sábado, 10 de novembro de 2012

ENTULHO

ENTULHO
O APROVEITAMENTO E A RECICLAGEM
DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO

A quantidade de entulho gerada nas cidades brasileiras é muito significativa e pode servir como um indicador do desperdício de materiais.
Os resíduos de construção e demolição consistem em concreto, estuque, telhas, metais, madeira, gesso, aglomerados, pedras, carpetes etc. Muitos desses materiais e a maior parte do asfalto e do concreto utilizado em obras podem ser reciclados. Esta reciclagem pode tornar o custo de uma obra mais baixo e diminuir também o custo de sua disposição.
O entulho muitas vezes é gerado por deficiências no processo da construção, como falhas ou omissões na elaboração dos projetos e na sua execução, má qualidade dos materiais empregados, das perdas no transporte e armazenamento, má manipulação por parte da mão de obra, além da substituição de componentes pela reforma ou reconstrução. A melhoria no gerenciamento e controle de obras públicas e também trabalhos conjuntos com empresas e trabalhadores da construção civil podem contribuir para atenuar este desperdício.
Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias. O custo social e ambiental disto foge aos controle dos cálculos, apesar de suas conseqüências serem permanentemente notáveis. Percebe-se a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de entulho.
O entulho é um resíduo de grande volume, ocupando portanto muito espaço nos aterros; seu transporte, em função não só do volume mas do peso, torna-se caro. A reciclagem e o reaproveitamento do entulho é, portanto, de fundamental importância para o controle e minimização dos problemas ambientais causados pela geração de resíduos.
 DIFERENTES APLICAÇÕES
As propriedades de certos resíduos ou materiais secundários possibilitam sua aplicação na construção civil de maneira abrangente, em substituição parcial ou total da matéria-prima utilizada como insumo convencional. No entanto, devem ser submetidos a uma avaliação do risco de contaminação ambiental que seu uso poderá ocasionar durante o ciclo de vida do material e após sua destinação final.
• Grandes pedaços de concreto podem ser aplicados como material de contenção para prevenção de processos erosivos na orla marítima e das correntes, ou usado em projetos como desenvolvimento de recifes artificiais.
• O entulho triturado pode ser utilizado em pavimentação de estradas, enchimento de fundações de construção e aterro de vias de acesso. Importante: em alguns países já há indicação das autoridades de saúde para cuidados a serem tomados quando da manipulação de asfalto, por existirem materiais potencialmente cancerígenos. É recomendado o uso de equipamento pessoal de proteção.
COLETA
Para resolver o problema do entulho é preciso organizar um sistema de coleta eficiente, minimizando o problema da deposição clandestina. Além de estimular, é necessário facilitar o acesso a locais de deposição regular estabelecidos pela prefeitura. A partir de uma coleta eficaz é possível introduzir práticas de reciclagem para o reaproveitamento do entulho.
Para grandes cidades, é importante que a coleta de entulho seja realizada de forma descentralizada, com instalações de recebimento em várias regiões da cidade. Por outro lado, a concentração dos resíduos torna mais barata a sua reciclagem, reduzindo os gastos com transporte, que, em geral, é a variável mais importante num processo de reciclagem. 
Estima-se que a construção civil seja responsável por até 50% do uso de recursos naturais em nossa sociedade, dependendo da tecnologia utilizada. Sabe-se também que, na construção de um edifício, o transporte e a fabricação dos materiais representam aproximadamente 80% da energia gasta. 
VANTAGENS ECONÔMICAS
A reciclagem pode ser mais barata do que a disposição dos rejeitos, além de ter o potencial de tornar o preço de uma obra mais convidativo.  Para a administração municipal, este custo está em torno de US$ 10 por metro cúbico clandestinamente depositado, aproximadamente, incluindo a correção da deposição e o controle de doenças. Estima-se que o custo da reciclagem signifique 25% desse custo. ð A produção de agregados com base no entulho pode gerar economias de mais de 80% em relação aos preços dos agregados convencionais.  A partir deste material é possível fabricar componentes com uma economia de até 70% em relação a similares com matéria-prima não reciclada.
O entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande utilidade para a construção civil. Seu uso mais tradicional - em aterros - nem sempre é o mais racional, pois ele serve também para substituir mate-riais normalmente extraídos de jazidas ou pode se transformar em matéria-prima para componentes de construção, de qualidade comparável aos materiais tradicionais.
Os resíduos diversos e a construção civil
A construção civil é atualmente o grande reciclador de resíduos provenientes de outras indústrias. A escória granulada de alto forno e cinzas são matéria prima comum nas construções.
EXPERIÊNCIAS
Nos EUA, Japão, França, Itália, Inglaterra e Alemanha e outros países a reciclagem de entulho já se consolidou, com centenas de unidades instaladas. No Brasil, o reaproveitamento do entulho é restrito, praticamente, à sua utilização como material para aterro e, em muito menor escala, à conservação de estradas de terra.

ALGUNS MUNICÍPIOS BRASILEIROS QUE JÁ GERENCIAM ESTE TIPO DE RESÍDUO
SÃO PAULO
A prefeitura implantou, em 1991, uma usina de reciclagem com capacidade para 100 toneladas/hora, produzindo material utilizado como sub-base para pavimentação de vias secundárias, numa experiência pioneira no Hemisfério Sul.

LONDRINA
Em 1994 foi inaugurada a Central de Moagem de Entulhos, sendo a primeira cidade do Paraná a dar este passo.
A Central iniciou sua produção com mais de 1.000 tijolos/dia, destinados para a construção de casas populares, e que são produzidos até hoje. Além do reaproveitamento, os quase 4 mil pontos de despejos de entulho detectados no município foram praticamente extintos. Hoje chegam à Central cerca de 100 caminhões de entulho por dia – 300 toneladas em média (das cerca de 400 toneladas produzidas diariamente na cidade); 10 a 15% delas são processadas e viram brita e o restante é reaproveitado em pavimentações diversas, como calçamento de praças e logradouros públicos. [COMURB – tel.: (043) 336-5544; AMA (Autarquia do Meio Ambiente) – tel.: (043) 337-4132 / tecnico.ama@londrina.pr.gov.br ; Central de Moagem – tel.: (043) 326-6003]

BELO HORIZONTE
Cerca de 50% dos resíduos coletados diariamente em Belo Horizonte são entulho da construção civil. Em consequência disso a SLU criou e implantou o Projeto da Reciclagem de Entulho, com o objetivo de eliminar pontos clandestinos de descarte, garantir maior vida útil ao Aterro Sanitário, gerar material de construção alternativo a baixo custo para ser utilizado em substituição a materiais convencionais, contar com a participação da população na entrega de entulho nas unidades de recebimento apropriadas e solucionar o problema dos pequenos geradores através da distribuição no município de Pontos de Entrega Voluntária de Entulho. Belo Horizonte conta hoje com duas Unidades de Reciclagem de Entulho, localizadas nos bairros Estoril e Pampulha, com capacidade de processamento de 120 e 240 toneladas/dia, respectivamente (em 1998).

RIBEIRÃO PRETO
A cidade produz, em média, 900 toneladas de entulho por dia; 25% desse material são operados na Usina de Reciclagem de Entulhos da Construção Civil e o material produzido é utilizado na recuperação de estradas municipais sem pavimentação. O gerenciamento desta usina é feito pelo Dermurb. [Tel.: (016) 624-4959.]

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Fundada em 1997, a Usina de Reciclagem de Entulhos foi desativada há cerca de um ano (junho de 1998), com previsão de reabertura em agosto de 1999. Chegou a receber até 10 caminhões/dia, com um total aproximado de 60 toneladas de entulho misto. A taxa de processamento de entulhos na Usina chegou a 30%, utilizados em áreas rurais sem pavimentação (apenas uma pequena parcela era de entulho "limpo", utilizado na produção de tijolos e blocos). O gerenciamento é feito pela Secretaria de Serviços Municipais da Prefeitura Municipal de São José dos Campos. [Tel: (12) 345-9500/345-9533 - R. Machado Sidney, 145 - CEP 12245-850]

Informações retiradas do site www.recicloteca.org.br

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Reciclagem Fluorescentes

No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metais pesados.
Para minimizar o impacto ambiental, a Tramppo Recicla Lâmpadas, empresa do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitado mais de 98% da matéria-prima utilizada na fabricação.
Por meio de um sistema de vácuo associado a alta temperatura, o equipamento separa o mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre, pó fosfórico, vidro e alumínio.
"A máquina descontamina a lâmpada fluorescente com a extração do mercúrio e possibilita a reciclagem dos outros materiais pela indústria. O lixo é transformado novamente em matéria-prima", explica Gilvan Xavier Araújo, diretor da Tramppo, à Agência FAPESP.
O trabalho de pesquisa que deu origem à solução, intitulado Descarte adequado de fluorescentes que contenham mercúrio, teve apoio da FAPESP no âmbito do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE). A engenheira química Atsuko Kumagai Nakazone, da Tramppo, foi a pesquisadora responsável pelos testes com o equipamento.
Araújo aponta que a reutilização do mercúrio representa uma grande economia ao país. "Praticamente todo o volume de mercúrio consumido atualmente no Brasil é importado da Espanha, do México, da Rússia e de outros locais", disse.
A Tramppo já iniciou as atividades comerciais da tecnologia pelo processo conhecido como logística reversa, por meio do qual a empresa vende lâmpadas novas para o cliente a preço de custo e recolhe as usadas para reciclagem. "Desse modo, conseguimos focar o trabalho na venda de matéria-prima para as indústrias que produzem lâmpadas. Isso gera uma sustentabilidade ambiental e econômica em todo o processo", afirma Araújo.
O projeto ganhou certificado do Programa New Ventures Brasil, na categoria Modelo de Negócios em Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do programa, iniciativa da World Resources Institute (WRI), sediada na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, é fomentar o desenvolvimento mercadológico de empreendimentos sustentáveis.
Fontes: www.inovacaotecnologica.com.br
Uma lâmpada fluorescente típica é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio à baixa pressão (2,5 Torr) e vapor de mercúrio, também à baixa pressão parcial. O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos. A Tabela 1 relaciona a concentração desses elementos em mg/kg da poeira fosforosa.
Elemento
Concentração
Elemento
Concentração
Elemento
Concentração
Alumínio
3.000
Chumbo
75
Manganês
4.400
Antimônio
2.300
Cobre
70
Mercúrio
4.700
Bário
610
Cromo
9
Níquel 
130
Cádmio
1.000
Ferro
1.900
Sódio
1.700
Cálcio
170.000
Magnésio
1.000 
Zinco
48
Composição da poeira fosforosa de uma lâmpada fluorescente.
Espirais de tungstênio, revestidas com uma substância emissora de elétrons, formam os eletrodos em cada uma das extremidades do tubo. Quando uma diferença de potencial elétrico é aplicada, os elétrons passam de um eletrodo para o outro, criando um fluxo de corrente denominado de arco voltaico ou descarga elétrica. Esses elétrons chocam-se com os átomos de argônio, os quais, por sua vez, emitem mais elétrons. Os elétrons chocam-se com os átomos do vapor de mercúrio e os energizam, causando a emissão de radiação ultravioleta (UV). Quando os raios ultravioleta atingem a camada fosforosa, que reveste a parede do tubo, ocorre a fluorescência, emitindo radiação eletromagnética na região do visível. A lâmpada fluorescente mais usada é a de 40 watts (4 pés de comprimento = 1,22 m; diâmetro de 1.1/2"), embora outras de diferentes formas e tamanhos sejam também procuradas. O tubo usado numa lâmpada fluorescente padrão é fabricado com vidro, similar ao que é utilizado para a fabricação de garrafas e outros itens de consumo comum.
Os terminais da lâmpada são de alumínio ou plástico, enquanto os eletrodos são de tungstênio, níquel, cobre ou ferro. A camada branca, normalmente chamada de fósforo, que reveste o tubo de uma lâmpada fluorescente, é geralmente um clorofluorfosfato de cálcio, com antimônio e manganês (1 a 2%). A quantidade desses componentes menores pode mudar ligeiramente, dependendo da cor da lâmpada. Uma lâmpada padrão de 40 watts possui cerca de 4 a 6 gramas de poeira fosforosa.
A vida útil de uma lâmpada de mercúrio é de 3 a 5 anos, ou um tempo de operação de, aproximadamente, 20.000 horas, sob condições normais de uso.
Fonte: members.tripod.com
Cuidados
O consumidor também precisa ter cuidados no manuseio e uso das lâmpadas fluorescentes, especialmente se houver quebra de uma delas, o que libera o mercúrio no ar. Confira a seguir os procedimento recomendados pela ABilumi nessa circunstância.
Não usar equipamento de aspiração para a limpeza;
Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação;
Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos;
Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele;
Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;
Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o;
Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado;
Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.
Fonte: AmbienteBrasil

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Energia

Lixo que gera energia

Um dos principais problemas resultantes da ocupação humana nas cidades é a grande quantidade de lixo produzida.  Como é praticamente impossível reduzir a zero a emissão de resíduos em todas as cidades, é necessário preocupar-se em reduzir ao máximo, e em fazer uma correta disposição final do que não for reciclável . Em grandes metrópoles os investimentos necessários para construção de um aterro sanitário são vultosos, e qualquer reaproveitamento que possa ser feito é benéfico. Aproveitar os gases produzidos em decorrência da decomposição dos resíduos sólidos, para gerar energia, é uma das alternativas.
Energia do Lixo
O gás resultante da decomposição do lixo no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, o maior da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, será usado como combustível. Um acordo assinado entre empresas, a prefeitura do Rio e o governo do Estado prevêem que 200 mil metros cúbicos diários de gás metano sejam utilizados como fonte de energia pela Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras.
A empresa Gás Verde processará o gás que será retirado da montanha de lixo. Ela vai separar o gás carbônico do metano. Um duto de 6 quilômetros levará o combustível até a Reduc. A previsão é que a produção se inicie até o final deste ano. Segundo a Gás Verde, a reserva de gás do aterro deverá durar pelo menos 15 anos.
“O Jardim Gramacho é um dos maiores aterros da América Latina. Durante 30 anos, mais de 9 milhões de pessoas colocaram lixo lá. Isso é um dos emissores de gás do efeito estufa da Região Metropolitana. Ao capturar isso e transformar em gás natural, vamos deixar de emitir centenas de milhares de toneladas de CO2″.
Essa é a primeira grande ação brasileira de combate ao aquecimento global, desde a sanção da Lei do Clima, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2009. Segundo a Comlurb, empresa de limpeza urbana do Rio e responsável pelo aterro, o Jardim Gramacho deverá ser fechado em dois anos, mas a produção de gás continuará depois disso, devido ao acúmulo de lixo por anos.
Por Vitor Abdala – Agência Brasil
Fonte:

quarta-feira, 18 de abril de 2012

LIXO

                                                                O lixo orgânico é um problema para a maioria das cidades brasileiras. Veja como é possível transformar o lixo orgânico em energias e produtos.

"Na Suíça, restos de comida e plantas são transformados em gás natural, eletricidade, combustível e fertilizantes. A esse processo é dado o nome de Reciclagem Verde

O que fazer com todo o lixo produzido por nós? Esse é um dos grandes dilemas enfrentados no mundo todo. Como sabemos, em muitos países – incluindo o Brasil – o lixo é desepejado em terrenos abertos - os chamados landfills ou lixões - e todos, simplesmente, esquecem o problema.

Por isso, a reciclagem é uma das grandes soluções encontradas nas últimas décadas. Mas há mais a se fazer. Pesquisas comprovam que cerca de 30% do lixo doméstico, produzido nas casas, pode ser reutilizado e a reciclagem desses resíduos pode ser realizada de uma maneira muito simples, usando, como exemplo, exatamente o que acontece na natureza, ou seja, a decomposição natural.
No caso do lixo orgânico, o processo de decomposição depende basicamente de umidade e calor. Restos de plantas e comida, deixados em lixões ao ar livre, se decompõem espontaneamente, após algum tempo.

Partindo desse princípio, há 20 anos, uma empresa suíça – a Kompogas - iniciou estudos com lixo orgânico, principalmente aquele proveniente de jardins e cozinhas. Hoje, ela é uma das quatro maiores empresas do mundo nesse setor e transforma o green waste (lixo dos jardins) e o biowaste (restos de verduras, frutas e alimentos) em novos produtos. Para isso, utiliza um reator de fermentação, que trabalha através de um processo anaeróbico (com ausência de oxigênio). “É um processo biológico, que ocorre também na natureza, só que, aqui, o processo acontece de forma controlada e intensiva”, afirma Peter Knecht, responsável pelas licenças internacionais da empresa.

Na Suíça, existem dez fábricas Kompogas em funcionamento, cinco somente na região de Zurique, a maior cidade do país. Elas recebem o lixo orgânico vindo de comunidades municipais, hotéis, supermercados e redes de lanchonetes. Afinal, todos esses clientes são responsáveis pelo destino do lixo produzido por eles. Para essas companhias e prefeituras fica mais barato reciclar o lixo orgânico do que simplesmente “jogá-lo no lixo”. Lá, os departamentos municipais de coleta só recolhem o lixo - seja domiciliar ou industrial - que estiver dentro dos sacos oficiais das cidades. Mas, para estimular a reciclagem, esses sacos são bastante caros. Para se desfazer de cerca de uma tonelada de lixo na maneira tradicional, na região de Zurique, por exemplo, uma empresa gastaria cerca de R$ 960. Mas, para ter esse mesmo lixo entregue e reciclado numa fábrica Kompogas, o custo é de R$ 240. “Não faz o menor sentido queimar o lixo orgânico. Cada tipo de lixo tem uma maneira apropriada para ser tratado”, diz Knecht.

Outra grande vantagem da reciclagem verde está na diminuição da emissão de gás CO2 na atmosfera, já que o método de incineração não consegue controlar a emissão desses gases. Para cada tonelada de lixo orgânico reciclado nas plantas da Kompogas, uma tonelada de CO2 deixa de ser emitida no meio ambiente. E o melhor: a fermentação é mais barata do que a incineração.

Mas como funciona uma fábrica desse tipo? O processo é bastante fácil de entender. Primeiro, os clientes entregam o lixo orgânico a ser reciclado. Os caminhões que o transportam chegam na planta e são pesados numa balança. Paga-se pelo peso – kg/tonelada – que será processado. Em seguida, os resíduos são despejados e passam por uma triagem visual e um detector de metais (imã). Caso haja pedras ou utensílios deixados por engano no meio desse lixo (tesouras de poda, pás, etc), eles são removidos para não danificar o reator. Na sequência, essa massa de lixo orgânico é triturada numa câmara intermediária até atingir a consistência ideal. O próximo passo passar o lixo pelo reator de fermentação. Ali, ele permanece durante duas semanas, a uma temperatura de 55º C. “A única diferença em relação ao que acontece na natureza é que adicionamos mais bactérias para acelerar a processo”, revela o executivo da Kompogas.

Da fermentação desses resíduos surgem três novos produtos:
- um sólido (o composto)
- um líquido (o fertilizante)
- e, por último, um gasoso (uma nova forma de energia limpa). Esta energia - ou gás - pode ser convertida em combustível para veículos, em gás natural para a rede local (se estiver disponível) ou então, no chamado CHP (combined heat and power), uma combinação de energia elétrica e aquecimento. “Geralmente, o CHP é o mais utilizado porque é mais fácil ter uma rede elétrica, disponível próximo da planta para fazer essa transferência, do que um gasoduto”, explica Knecht.

Noventa e cinco porcento dos compostos e fertilizantes líquidos vão direto para os agricultores locais. Eles podem comprar sacas do adubo na fábrica, ou então, levá-los de graça - em menores quantidades - porque ficam à disposição do público na frente da empresa. Na planta da Kompogas, em Otelfingen, há um estufa experimental que produz plantas e vegetais orgânicos utilizando somente esse fertilizante líquido e o resultado é impressionante. Os tomates, por exemplo, são vermelhos, brilhantes e doces.

Tanto o composto fresco como o fertilizante líquido são certificados pelo Instituto Nacional Suíço de Pesquisa para Agricultura Orgânica. “Nós devolvemos ao solo o que originalmente tiramos dele. É como se fechássemos um ciclo”, afirma Knecht.

Já o gás, quando sai do processo de fermentação, está na forma bruta (raw), então, precisa ser tratado para virar natural e ser usado na rede local ou como combustível. Na Suíça, existem cerca de 100 postos de combustível que oferecem biogás e seis mil carros rodando com ele. Há dois anos, eram apenas mil. Apesar do preço desse tipo de veículo ser mais alto, a longo prazo, o investimento compensa. O preço do biogás é 30% a 40% mais barato do que o da gasolina. Além, obviamente, de o gás ser um combustível muito mais limpo do que os derivados do petróleo. Atualmente, todas as grandes indústrias produzem automóveis Flex, que são veículos de 2ª e 3ª geração, desenvolvidos especialmente para funcionar com gás. Vários órgãos do governo suíço usam carros movidos a biogás em suas frotas.

Quem define qual será a utilização da energia produzida na planta é seu administrador. Nas fábricas da própria Kompogas, a empresa fecha contratos locais com interessados em comprar eletricidade, gás ou combustível e, obviamente, descartar o lixo. Em Otelfingen, a capacidade de processamento é de três mil toneladas de lixo orgânico. Com a planta totalmente automatizada, são necessários apenas dois funcionários trabalhando no local. MacDonald’s e Migros, a maior rede de supermercados suíça, estão entre os principais clientes da Kompogas. Eles produzem enormes quantidades de lixo orgânico e precisam dar bom fim aos resíduos. Nesse sistema, acabam se beneficiando do próprio lixo. Ambos usam o composto e o fertilizante em suas plantações e o biogás em seus veículos.

A tecnologia suíça já chegou a outros países, igualmente preocupados com a saúde do planeta. Hoje, há 30 fábricas Kompagas instaladas em seis países: Alemanha, Espanha, Áustria, Japão, Martinica e França, onde duas novas plantas estão em construção, com futura capacidade de processar 100 mil toneladas de lixo por ano. E a demanda deve crescer ainda mais porque, recentemente, a Comunidade Européia sancionou uma lei que obriga os países a separar e tratar o lixo orgânico. Então, os países desse continente ainda têm algum tempo para se preparar para cumprí-la.

Radicada na Suíça há 11 anos, a brasileira Mara Mehlmann, engenheira de alimentos, separa todo o lixo em casa, inclusive o orgânico. “Todo mundo aqui na minha vizinhança recicla. É um ato social”, afirma. Ela conta que, quando vai ao supermercado, prefere comprar produtos que tenham embalagens recicláveis e evitar pegar sacolas plásticas para as frutas. “Se for uma unidade só, como um melão, colo a etiqueta do preço na casca mesmo”.

Mãe de duas crianças, uma menina de dois anos e um garoto de quatro, a suíça Nadine Bosbach é outra entusiasta da reciclagem verde. Ela ensina aos filhos a importância do reaproveitamento do lixo. “Não ajudamos em nada o meio ambiente se só ficarmos nos lastimando e reclamando sobre como a situação está ruim. Se posso fazer alguma coisa e ser parte do processo de mudança, vou ser. E o melhor: é de graça!”.
O que fazer com todo o lixo produzido por nós? Esse é um dos grandes dilemas enfrentados no mundo todo. Como sabemos, em muitos países – incluindo o Brasil – o lixo é desepejado em terrenos abertos - os chamados landfills ou lixões - e todos, simplesmente, esquecem o problema.

Por isso, a reciclagem é uma das grandes soluções encontradas nas últimas décadas. Mas há mais a se fazer. Pesquisas comprovam que cerca de 30% do lixo doméstico, produzido nas casas, pode ser reutilizado e a reciclagem desses resíduos pode ser realizada de uma maneira muito simples, usando, como exemplo, exatamente o que acontece na natureza, ou seja, a decomposição natural.
No caso do lixo orgânico, o processo de decomposição depende basicamente de umidade e calor. Restos de plantas e comida, deixados em lixões ao ar livre, se decompõem espontaneamente, após algum tempo.

Partindo desse princípio, há 20 anos, uma empresa suíça – a Kompogas - iniciou estudos com lixo orgânico, principalmente aquele proveniente de jardins e cozinhas. Hoje, ela é uma das quatro maiores empresas do mundo nesse setor e transforma o green waste (lixo dos jardins) e o biowaste (restos de verduras, frutas e alimentos) em novos produtos. Para isso, utiliza um reator de fermentação, que trabalha através de um processo anaeróbico (com ausência de oxigênio). “É um processo biológico, que ocorre também na natureza, só que, aqui, o processo acontece de forma controlada e intensiva”, afirma Peter Knecht, responsável pelas licenças internacionais da empresa.

Na Suíça, existem dez fábricas Kompogas em funcionamento, cinco somente na região de Zurique, a maior cidade do país. Elas recebem o lixo orgânico vindo de comunidades municipais, hotéis, supermercados e redes de lanchonetes. Afinal, todos esses clientes são responsáveis pelo destino do lixo produzido por eles. Para essas companhias e prefeituras fica mais barato reciclar o lixo orgânico do que simplesmente “jogá-lo no lixo”. Lá, os departamentos municipais de coleta só recolhem o lixo - seja domiciliar ou industrial - que estiver dentro dos sacos oficiais das cidades. Mas, para estimular a reciclagem, esses sacos são bastante caros. Para se desfazer de cerca de uma tonelada de lixo na maneira tradicional, na região de Zurique, por exemplo, uma empresa gastaria cerca de R$ 960. Mas, para ter esse mesmo lixo entregue e reciclado numa fábrica Kompogas, o custo é de R$ 240. “Não faz o menor sentido queimar o lixo orgânico. Cada tipo de lixo tem uma maneira apropriada para ser tratado”, diz Knecht.

Outra grande vantagem da reciclagem verde está na diminuição da emissão de gás CO2 na atmosfera, já que o método de incineração não consegue controlar a emissão desses gases. Para cada tonelada de lixo orgânico reciclado nas plantas da Kompogas, uma tonelada de CO2 deixa de ser emitida no meio ambiente. E o melhor: a fermentação é mais barata do que a incineração.

Mas como funciona uma fábrica desse tipo? O processo é bastante fácil de entender. Primeiro, os clientes entregam o lixo orgânico a ser reciclado. Os caminhões que o transportam chegam na planta e são pesados numa balança. Paga-se pelo peso – kg/tonelada – que será processado. Em seguida, os resíduos são despejados e passam por uma triagem visual e um detector de metais (imã). Caso haja pedras ou utensílios deixados por engano no meio desse lixo (tesouras de poda, pás, etc), eles são removidos para não danificar o reator. Na sequência, essa massa de lixo orgânico é triturada numa câmara intermediária até atingir a consistência ideal. O próximo passo passar o lixo pelo reator de fermentação. Ali, ele permanece durante duas semanas, a uma temperatura de 55º C. “A única diferença em relação ao que acontece na natureza é que adicionamos mais bactérias para acelerar a processo”, revela o executivo da Kompogas.

Da fermentação desses resíduos surgem três novos produtos:
- um sólido (o composto)
- um líquido (o fertilizante)
- e, por último, um gasoso (uma nova forma de energia limpa). Esta energia - ou gás - pode ser convertida em combustível para veículos, em gás natural para a rede local (se estiver disponível) ou então, no chamado CHP (combined heat and power), uma combinação de energia elétrica e aquecimento."
Fonte: Por Suzana Camargo
Planeta Sustentável

domingo, 4 de março de 2012

ENERGIA

Lares britânicos usam gás obtido a partir de fezes humanas

Algumas empresas britânicas se uniram para produzir energia renovável. A matéria prima usada por elas é o gás metano, liberado pela decomposição de matéria orgânica, e o resultado é energia suficiente para suprir as necessidades de 200 casas.
O projeto transforma a parte sólida do esgoto em biogás pelp processo de digestão anaeróbica. De acordo com um estudo feito pela National Grid esse tipo de produção de energia poderia representar pelo menos 15% do mercado de gás doméstico até 2020.
Nesta terça-feira (5), O secretário de mudanças climáticas e energia, Chris Huhne, disse que "não é todo dia que um Secretário de Estado pode anunciar que, pela primeira vez no Reino Unido, as pessoas podem cozinhar e aquecer suas casas com gás gerado a partir de águas residuais. É um dia histórico para as empresas envolvidas, para a tecnologias de geração de energia por resíduos e para o crescimento da quantidade de energia renovável no Reino Unido".
Existem outros projetos semelhantes a este em todo o país e isto é apenas o começo de uma nova Era em energias renováveis. Martin Baggs, presidente executivo da Thames Water, disse que eles ja produzem 15 milhões de libras por ano de eletricidade pela queima do biogás (metano) produzidas a partir de 2,8 litros de esgoto de seus 14 milhões de clientes.
Transformar o gás metano e encaminhá-lo diretamente à rede de gás é o próximo passo no negócio de "energia de resíduos". O projeto pode ser replicado por todo o país. Todos as redes de coleta de esgoto na Grã-Bretanha são fontes de gás renovável esperando para ser colocado em uso.
Fonte: http://www.exame.com/

domingo, 15 de janeiro de 2012

COCO VERDE

RECICLAGEM DO COCO VERDE

Responsável por 70% do volume do lixo em cidades do litoral brasileiro, a casca do coco verde vai passar a ser reaproveitada em Fortaleza, num projeto da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) financiado pelo Banco Mundial, para preservar uma das espécies vegetais ameaçadas de extinção no país, a samambaiaçu. Fonte de onde se extrai o xaxim, para a fabricação de vasos e ornamentos com flores, a samambaiaçu é uma planta herbácea que se assemelha a uma palmeira, mas que demora entre 50 e 100 anos para atingir um metro. Por causa de sua extração indiscriminada para a utilização na jardinagem e na floricultura, foi incluída pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) na lista das espécies em extinção. Ao se transformar a casca do coco verde em pó e fibras, após processamento, espera-se que ela possa substituir o xaxim, hoje ainda retirado da mata atlântica. A pesquisa para a reciclagem da casca do coco verde levou cinco anos para ser concluída e foi motivada pelo grande volume de cascas que se acumula nos lixões das cidades litorâneas, sem um destino alternativo.

Segundo a pesquisadora Morsyleide Freitas, da Embrapa, na época do verão, no Rio de Janeiro, por exemplo, as cascas de coco verde representam 80% do lixo. "Outra dificuldade é que cada casca demora de oito a dez anos para se decompor, o que agrava ainda mais a situação." Com o projeto, será construída uma usina para a transformação da casca do coco, que tem de ser triturada até se transformar em pó e fibras. A meta do projeto é que 15 mil toneladas da casca sejam processadas na usina.

Além de substituir a samambaiaçu na jardinagem, a casca também poderá ser utilizada como composto orgânico e substrato agrícola. Em todo o país, o plantio de coco verde ocupa uma área de 57 mil hectares, com uma produção de 6,7 milhões de toneladas de cascas por ano. "A idéia é que, com a experiência de Fortaleza, o projeto possa ser levado a outros lugares, gerando emprego e renda e reduzindo o problema do lixo", disse a pesquisadora.

O projeto conseguiu o apoio financeiro do Banco Mundial numa disputa em que concorreram outros 2.726 projetos de todo o mundo. A reciclagem da casca de coco foi escolhida ao lado de outras 39 idéias. Segundo Freitas, a implantação do projeto deverá ser iniciada em fevereiro.
fonte: Fórum Lixo e Cidadania
Um copo de água de “Coco Verde” de 250 ml gera mais de “1 Kg de lixo”.
Para garantir um futuro promissor, à cadeia comercial do coco verde deve começar sendo regulamentado e não existe outra forma que não seja em sacos de 10 ou 20 unidades. Para exportação já existe um padrão em caixas de papelão. O coco é, praticamente, a única fruta que não tem normas na pós colheita para o mercado interno, isto é, não passa por classificação ou embalagem. Ele sai do pé e vai direto para o caminhão, sem que também lhe seja retirada a galhada ou talo etc. Não existe um padrão tipo P, M, G. é tudo coco. A maçã, por exemplo, é classificada como CAT 1, CAT 2, CAT 3 e dentro dessa sofre classificação por peso ou tamanho. O coco é distribuído no cacho e vendido avulso. E o que dizer da galhada (penca/galha/talo/pedúnculo) que vem no caminhão e pode representar 01 ton? É muito volumoso e deveria ficar na lavoura. Quando se transporta um material indevido, o produtor se livra desta carga inútil se livrando da mão de obra e do lixo. Agora, se o produtor fosse obrigado na primeira fase a embalar, não viria junto mais sujeira como a galhada que poderia ser descartada em qualquer lugar da lavoura, também podendo ser utilizada para incorporar ao solo como matéria orgânica. Quem receber esse coco vai ter uma forma, um incentivo a mais para recolocar o lixo no mesmo saco em que veio, facilitando o recolhimento e encaminhamento correto. Definitivamente, a regulamentação tem que estar no inicio da cadeia comercial e passando justamente pela classificação e embalagem, como acontece com a maioria das demais frutas

O Projeto Coco Verde tem como objetivo a valorização do lixo gerado pelo consumo da água de coco verde. Esta valorização permite a diminuição deste resíduo sólido (urbano) favorecendo a utilização de produtos eficientes e que ajudam a melhorar a paisagem urbana e residencial, criando emprego e trabalho para pessoas com pouca qualificação (cumprindo seu papel social em nossa sociedade).
O Projeto Coco Verde abre um ciclo de valorização deste resíduo sólido, cada vez mais presente em nossos centros urbanos, oferecendo novos empregos (e não transferência) promovendo o social sustentável tão debatido nestes tempos. Sua influencia na preservação do meio ambiente está justamente em poupar os aterros sanitários e lixões deste resíduo (lixo urbano) alem de substituir o Xaxim que após anos de extrativismo vem desaparecendo de nossa MATA ATLÂNTICA.

Uma tonelada dia de lixo de coco verde cria 6 empregos diretos
Nossa atividade econômica de valorização deste resíduo consiste em reciclar com métodos físicos por um processo totalmente inovador e exclusivo as fibras de coco de forma a transformá-las em produtos naturais ecológicos e de fonte renovável tais que: Placas, vasos, baskets, vasos de parede, tutores, material de decoração, linha Pet, coberturas (mulch) e substratos utilizados em todas as atividades desde a mais rara orquídea como para produção de tomates.

Breve Descrição dos principais produtos gerados com a reciclagem:
Placas, produzidas em diversos tamanhos. Utilizadas para decoração de interiores e em áreas externas, para fixação de orquídeas, bromélias, suporte para plantas aquáticas na decoração de aquários, larga utilização em plantas artificiais, etc. É o único produto natural para produção de jardins verticais e assim ampliando em muito o campo de trabalho de paisagistas e decoradores arranjos florais e plantas artificiais.

Vasos e Baskets, por serem produzidos sem utilização de látex, possuem características únicas: drenagem, aeração das raízes, controle de temperatura dos substratos, totalmente resistente a água, aparência natural e sofisticada, também sendo muito usados como cachepot devido seu acabamento impecável. Tutores (estacas, palitos). Produtos que originalmente foram desenvolvidos para cultivo de plantas ornamentais vêm sendo muito utilizados em decoração, plantas artificiais, arranjos florais e como tronco para plantio de orquídea e bromélias. O Projeto Coco Verde compreende um sistema cíclico e sustentável, organizado em várias etapas. Cada uma delas movimenta um ou mais setores da economia com repercussões sociais, ambientais e comerciais. Esta integração acompanha a empresa em cada uma de suas ações, é o compromisso de que estamos envolvidos em uma atividade global e única, onde entendemos que esta atitude é uma obrigação empresarial e que, portanto, faz parte do nosso ciclo comercial e definem nossas premissas básicas, que são: preservação do meio ambiente, proteção da nature
za e o bem estar social.