sábado, 20 de agosto de 2011

Reciclagem Caixa Longa Vida

1. APRESENTAÇÃO                   
Atualmente, o lixo pode ser considerado um dos maiores problemas enfrentados pela população mundial. Assim, a medida para sanar os males do lixo como, por exemplo, a reciclagem, tem surgido por meio de diversos projetos e programas.
A reciclagem e uma forma muito atrativa de gerenciamento de resíduos, pois transforma o lixo em insumos, com diversas vantagens econômicas, sociais e ambientas. Inúmera experiência tem mostrado que a reciclagem pode contribuir para economia dos recursos naturais, alem de possibilitar melhoria no bem estar da comunidade.  A reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva os materiais componentes deste tipo de embalagem.
O processo de reciclagem consiste de duas etapas independentes e sucessivas. A primeira delas é a reciclagem do papel e a seguinte a reciclagem do composto de polietileno e alumínio. O papel reciclado pode ser utilizado por exemplo para a produção de papelão ondulado, caixas, papel para tubetes. O composto de polietileno e alumínio pode ser utilizado para a fabricação de peças plásticas, placas, telhas ou, através da sua separação completa via o processo a plasma, para a produção de parafina e alumínio metálico. Placas e telhas recicladas a partir de embalagens longas vida já estão disponíveis no mercado.
1.1  PRINCIPIO FISICO
O alumínio tam a propriedade física de refletir mais de 95% do calor que chega através de radiações, e de emitir menos de dependendo do estado de polimento de sua superfície.  A embalagem longa vida é composta por três materiais: papel, polietileno e alumínio, nas proporções, em peso, de 75%, 20% e 5%, respectivamente. A embalagem longa vida é uma embalagem asséptica para o envase de alimentos permitindo sua melhor conservação. Esta embalagem é composta de seis camadas de três materiais: papel, responsável pela estrutura; polietileno de baixa densidade, responsável pela adesão e impermeabilidade entre as camadas; e alumínio, barreira contra luz e oxigênio.


1.2   FOTO DA CAIXA


1.1  RECICLAGEM
De acordo com NEVES (1999), a etapa primária da reciclagem é realizada em uma indústria papeleira, onde as embalagens são introduzidas em um hidrapulper para extração das fibras de papel, que fornecem alta qualidade aos insumos produzidos.
Após retirada das fibras de papel, restam ainda as camadas de polietileno e alumínio para serem processadas. Este material é matéria-prima para a etapa secundária da reciclagem, onde se faz o beneficiamento destas camadas.
De acordo com ZUBEN e NEVES (1999), uma alternativa para a etapa secundária da reciclagem das embalagens longa vida é a extrusão das camadas de polietileno / alumínio, que possibilita a produção de diversos materiais como brindes, coletores de lixo, base de vassouras, entre outros. Outra alternativa é a produção de placas e telhas, objetivo deste trabalho.

TELHAS, CASA
FORRO

1.4 FORMA DE UTILIZAÇÃO:
Como subcoberturas, sob telhados, na forma de mantas feitas com as caixas abertas e coladas lado a lado.
Refletindo o calor e a luz solar incidente, na forma de persianas e cortinas. Em qualquer das formas utilizadas, o material das embalagens não é alterado. Trata-se de uma transformação do material atualmente destinado ao lixo, em material de construção, com uma utilização muito nobre. Portanto, é muito melhor do que uma reciclagem.
Caso de caixa não previamente limpa. O primeiro passo sempre é o de desarmar as caixas estiverem ainda no formato prismático original, de quando continham o leite. Para isto, destacam-se as 4 abas, duas superiores e duas inferiores, e então achatam-nas, para que fiquem planas.
Recomenda-se iniciar a abertura parcial das caixas, abrindo-se a parte superior e inferior, cortando as áreas de colagem superior e inferior, que têm cerca de oito (8) mm de largura, com tesoura grande ou preferencialmente com estilete, o que resulta em um corte absolutamente reto. Cerca de 5 a 10 caixas podem ser cortadas simultaneamente, se for usado um gabarito que garanta a uniformidade do corte. É importante que se objetive uma padronização, e que cada corte seja bem guiado. O objetivo deste procedimento é o de facilitar as etapas posteriores, que será a lavagem por imersão.

1.4.1       IMPORTANTE!


As caixas não previamente limpas que embalavam LEITE INTEGRAL são as mais difíceis de serem lavadas. A gordura do leite adere à superfície interna, sendo necessária uma atuação mais enérgica.
Recomenda-se que sejam lavadas em separado, aumentando o tempo de imersão, e se possível aquecendo a água de lavagem, ou deixando-se o tambor exposto ao sol. Em alguns casos, a acidez da gordura promove a separação do polietileno que cobre o alumínio.

As caixas podem ser inspecionadas ainda antes da lavagem final, para decidir sobre aumentar o tempo de imersão no detergente.
Em último caso, se houver ainda algum resto de gordura, o mesmo será facilmente removido com uma esponja molhada e com detergente de cozinha. De qualquer modo, não haverá mais mau cheiro nem bactérias, devido a ação do detergente e do desinfetante.

1.4.2 COLETA SELETIVA

Evitar transtornos nos lixões e aterro sanitário, Uma vez coletadas através de iniciativas de coleta seletiva estas embalagens pós-consumo são enfardadas e encaminhadas para uma indústria papeleira.
Beneficio ecologico reduçao de espaço e de volume nos lixões e aterros sanitários pelo fato de que a maior parte desta embalagem não é biodegradável, permanecendo muitos anos sob a terra.
Benéficos de economia de energia nos ambientem onde a tecnologia for aplicada, pela menor necessidade do uso de ar condicionado e de ventiladores.
Beneficio social, por criar atividades simples para qualquer idade, incentivar o trabalho manual nas escolas e o artesanato.

1.4.3 FOTOS DAS CAIXAS
2.CONCLUSÕES 
Além disso, traz uma série de benefícios econômicos e sociais, relacionado ao menor custo de mercado e geração de empregos relacionados à coleta seletiva e ao processamento dos materiais, possibilitando o resgate da cidadania dos envolvidos e benefícios ambientais, pois incentiva a reciclagem das embalagens longa vida, proporcionando um melhor aproveitamento destes materiais, evitando disposição em lixões e aterros sanitários.
Outra preocupação constante e os desequilíbrios ecológicos, provocados pelos desmatamentos desordenados e que poluem as águas dos rios e etc. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente de tantas agressões, pode acabar por se transformar em local inabitável. Com a reciclagem muitos recursos naturais podem ser economizados.

3. Referências Bibliográficas

1. NEVES, F. L.; “Reciclagem de embalagens cartonadas Tetra Pak”. Revista ‘O Papel’ no 2, pág. 38-45, 1999

2. ZUBEN, F. von; NEVES, F. L; “Reciclagem do alumínio e do polietileno presentes nas Embalagens Cartonadas Tetra Pak”. In: Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio, São Paulo, 1999. anais. São Paulo: ABAL, 1999, pág. 96 – 109.

domingo, 7 de agosto de 2011

O DIA DE COMBATE A POLUIÇAO

14 DE AGOSTO
Foto Anna Almeida

Atualmente, em vastas regiões da Terra, o simples ato de respirar corresponde à abreviação da vida. Sofrimentos de origem pulmonar e alérgica crescem em progressão geométrica. Hospitais e consultórios de especialistas vivem lotados com as vítimas das mais diferentes impurezas. Abeirar-se do escapamento de um veículo é suicídio, tal a adulteração de combustível vigente por aí. Isso sem citar os motores desregulados...

Cidades assassinadas Quando você se aproxima, por estrada, via aérea ou marítima, de grandes centros populacionais do mundo, logo avista paisagem sitiada por oceano de gases nocivos. Crianças e idosos moram lá... Merecem respeito.

No entanto, de maneira implacável, sua saúde vai sendo minada. A começar pela psíquica, porquanto as mentes humanas vêm padecendo toda espécie de pressões. Por isso, pouco adiantará cercar-se de muros cada vez mais altos, se de antemão a ameaça estiver dentro de casa, atingindo o corpo e a psicologia do ser.
Em cidades praieiras, a despeito do mar, o envenenamento atmosférico avança, sem referência à contaminação das águas e das areias... O que surpreende é constituírem muitas delas metrópoles altamente politizadas, e só de algum tempo para cá seus habitantes na verdade despertarem para tão terrível risco.

Despoluir qualquer área urbana ou rural deveria fazer parte do programa corajoso do político que realmente a amasse. Não se pode esperar que isso apenas ocorra quando se torna assunto lucrativo. Ora, nada mais proveitoso do que cuidar do cidadão, o Capital de Deus.
  
As questões são múltiplas, mas esta é gravíssima: estamos respirando a morte. Encontramo-nos diante de um tipo de progresso que, ao mesmo tempo, espalha ruína. A nossa própria.

Comprova-se a precisão urgente de ampliar em largo espectro a consciência ecológica do Povo, antes que a queda de sua qualidade de vida seja irreversível. Este tem sido o desafio enfrentado por vários idealistas pragmáticos. Entretanto, por vezes, a ganância revela-se maior que a razão. O descuido no preparo de certas comunidades, para que não esterilizem o solo, mostra-se superior ao instinto de sobrevivência.

A água está acabando A Tribuna da Imprensa, do veterano Hélio Fernandes, publicou a conclusão de um estudo divulgado pelo instituto independente Worldwatch, com sede nos Estados Unidos: “O gelo ártico perde uma área equivalente à Holanda a cada ano, ou cerca de 34.300 quilômetros quadrados. (...) Como o gelo permanente funciona também como um espelho, refletindo o calor solar e mantendo a temperatura da Terra relativamente fria, teme-se que o atual derretimento multiplique os efeitos devastadores do aquecimento global da atmosfera.

Antes da catástrofe, porém, o gelo derretido já vem causando problemas para cidades que dele dependem para seu suprimento de água potável. Lima, no Peru, é um exemplo dramático. Cada um dos seus dez milhões de habitantes dispõe hoje de apenas três metros cúbicos da água proveniente da geleira de Quelccaya, quando, há dez anos, dali eram tirados 30 metros cúbicos”.Conseqüência do efeito estufa? Uns afirmam que sim; outros, ainda hoje, que não. A verdade é que se trata do resultado da insensatez de gente que não enxerga um palmo adiante do nariz, como satirizava — numa versão da melodia popular de Noel Rosa (1910-1937) — o poeta Pedrinho Bevilacqua, alguns que pensam que sabem, mas não sabem. Desenvolvimento sustentável.
 Atualmente, nem o nosso querido Porto Alegre e muito outras partes do País estão livres da poluição que vem desqualificando o ar. Aliás, numa entrevista concedida à Super RBV, AM 1300, na capital gaúcha, o supervisor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, sr. Maurício Fernandes da Silva, apontou o crescente número de motocicletas nas ruas (veículos ainda desprovidos de catalisadores que reduzem a emissão de poluentes no ar) como um dos principais fatores prejudiciais à qualidade do ar dos porto-alegrenses.

Ao final do bate-papo, indagado sobre como aliar progresso e preservação ambiental, asseverou: “Temos de buscar sobremaneira um conceito já muito difundido de desenvolvimento sustentável. É preciso gerar renda, emprego. Entretanto, equivoca-se aquele que pensa que, para gerar progresso, tenha de poluir o meio em que vive. Hoje, já existem técnicas e métodos em que todos trabalhem na preservação da natureza e ao crescimento econômico. O Planeta em que vivemos não é nosso. É de nossos filhos. Temos, então, de deixar para eles, no mínimo, um mundo melhor do que herdamos de nossos pais”.Que assim seja, pois a destruição da Natureza é a extinção da Raça Humana. Se não suplantarmos o difícil hoje, poderemos ser esmagados pelo impossível amanhã.

Reduzir a poluição é hoje uma das principais preocupações da maioria dos países do mundo. Porém, não obstante a vasta legislação que tem sido publicada visando essa redução, a tarefa não é fácil, pois exige uma ação internacional concertada (recorde-se que a poluição não conhece fronteiras), enorme investimentos e a intervenção de todos os cidadãos, em geral, e das empresas, em particular. E evidente que não se podem fechar as fábricas e mandar parar os automóveis e os aviões. Por isso, a diminuição da poluição tem de passar por um conjunto muito vasto de medidas, de que se dão a seguir alguns exemplos:
  
                          Instalação nas fábricas de dispositivos (catalisadores) que retenham os fumos e os gases, podendo estes ser até reutilizados como fontes energéticas. De acordo com o princípio de que "deve pagar quem polui", esta medida tem já caráter obrigatório em vários países industrializados, relativamente a muitas indústrias;
Utilização de tecnologias alternativas, ou seja, de tecnologias diferentes que reduzam o consumo de energia, tornem a indústria menos poluidora (tecnologias limpas) e valorizem os resíduos;

Aplicação de catalisadores em todos os automóveis novos, de modo a diminuir o máximo de emissão de fumos e gases e a redução da quantidade de chumbo e enxofre nos combustíveis (gasolina, gás óleo). Pensa-se que estas medidas reduzirão entre 70% e 90% a poluição do ar provocada pelos veículos motorizados;
Obrigatoriedade de inspeções periódicas a todos os tipos de veículos automóveis no que respeita aos níveis de poluição atmosférica (nomeadamente a emissão de fumos) e sonora (especialmente sobre o nível de ruído dos tubos de escape), como já acontece em muitos países;

Substituição de alguns produtos químicos industriais perigosos, como, por exemplo, os que têm levado à destruição da camada do ozônio.

Sem dúvida que a aplicação de tais medidas, que não se esgotam aqui, contribuiriam, de modo decisivo, para "uma atmosfera mais limpa" Mas a sua aplicação tem custos elevados, para muitas empresas. Por exemplo, a substituição das tecnologias tradicionais por tecnologias alternativas (limpas), nas unidade fabris já em laboração, exige profundas alterações na estrutura dessas unidades e, por conseqüência, elevadíssimos investimentos, só ao alcance das grandes empresas. 
  
Mas as novas fábricas poderão adaptar, logo na fase de instalação, essas tecnologias alternativas, como, aliás, acontece com os automóveis, em que só os que saem agora das fábricas vêm equipados com sistemas antipoluição (catalisadores) e adaptados ao consumo de "gasolina verde" (sem chumbo). Também a substituição dos produtos químicos perigosos por outros de menor impacto ambiental exige aturadas e dispendiosas investigações, o que acarreta também custos elevados. E é exatamente por isso que têm surgido conflitos entre as instancias governamentais e muitas empresas produtoras de uma vasta gama de produtos químicos destruidores da camada de ozônio. É afinal, o confronto entre a necessidade de preservar o ambiente e a sobrevivência das empresas.

O homem perde-se numa estranha contradição quando vai relacionar-se com a natureza: ele destrói para construir. Essa atitude já se reflete no meio ambiente: rios poluídos por resíduos industriais, a chuva ácida nas grandes cidades, a névoa escura que acompanha o nascer do dia nas metrópoles. Todas conseqüências da irracionalidade humana quando se fala em preservação.

A saúde e o bem-estar humanos estão diretamente relacionados com a qualidade do meio ambiente, isto é, com suas condições física, química e biológica. Entende-se por poluição a deterioração das condições ambientais, que pode alcançar o ar, a água e o solo.
Fonte: Soleis
CONCLUSÃO
A terra uma preocupação constante, é os desequilíbrios ecológicos, provocados pela ambição desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar em local inabitável. Para combater a poluição não e so um dia especifico e sim durante os trezentos e sessenta e cinco dias que vivemos.
Somos levados acreditar que o homem esta muito longe de solucionar os grandes problemas que afligem diretamente uma grande parcela da humanidade e indiretamente a qualquer pessoa consciente e solidária. É desejo de todos nos algo seja feito no sentido de conter essas forças ameaçadoras, para podermos suportar as adversidades e construir um mundo que, por ser justo e pacifico, será mais facilmente habitado pelas gerações futuras.