sábado, 27 de dezembro de 2014

Tetra Pak: como e porque reciclar











terça-feira, 9 de dezembro de 2014

AGUA

Água – Por que economizar?


Uma visão global da situação do Brasil em relação à disponibilidade de água

Detentor de aproximadamente 14% dos recursos hídricos disponíveis no planeta, o Brasil pode ser considerado um país rico quando a questão é água. Em contrapartida, a região Sudeste do país, composta de grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, abriga cerca de 40% da população brasileira e possui apenas 6% do total desta água. A situação é ainda mais preocupante quando o consumo anual do recurso chega a 356 bilhões de m³, número que garante ao Brasil o quarto lugar na lista dos maiores consumidores do mundo, atrás somente da China, Índia e EUA.
Consumo alto em condomínios
Segundo o Guia EXAME de Sustentabilidade 2012, até 2050, 4.8 bilhões de pessoas estarão em situação de estresse hídrico – quando o volume de consumo disponível por habitante é inferior a 1.700 m³ por ano, como indicado pela ONU. Neste cenário, o volume de água consumido em empreendimentos imobiliários vem sendo questionado, estimulando cada vez mais a estruturação adequada de condomínios com o objetivo de economizar e evitar desperdícios deste valioso recurso natural. No Rio de Janeiro, por exemplo, o gasto médio de água por dormitório em condomínios é de 500 litros/dia, ou seja, um apartamento de três quartos na cidade maravilhosa consome 1.500 litros de água por dia.
Futuro sustentável
Eleito internacionalmente o Ano de Cooperação pela Água, 2013 promete ser um ano de transformações. Iniciativas como hidrometração individualizada (medição e geração de uma conta de água para cada unidade, ao invés de uma só para todo o edifício), busca por vazamentos e campanhas de sensibilização e conscientização de economia começam a ser disseminadas em todo o país e já mostram resultados expressivos, tanto nas mudanças comportamentais como estruturais. Só uma sociedade consciente da importância de se compartilhar conhecimentos e boas práticas de economia de água pode caminhar para um futuro sustentável. E este é o nosso objetivo aqui, levar até você tudo que precisa saber para consumir de forma responsável a nossa mais preciosa fonte de vida natural.
FONTE: em Água

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ISOPOR (6º PARTE)


AGRICULTURA
O EPS é bastante utilizado na área agrícola, em diferentes funções, como aeração de solo, drenagem e produção de mudas. O consumo pode ser grande, quando implantado. Em solos argilosos há menos permeabilidade e a tendência é do solo ao secar é ficar endurecido. Assim, a penetração da água e o enraizamento ficam dificultados, os adubos são facilmente carregados para fora da área de plantio pelas enxurradas, com prejuízo no desenvolvimento da vegetação.

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O uso do EPS como condicionador de solos, incorporado às argilas, muda suas características físicas, invertendo as condições descritas. A água passa a penetrar o solo facilmente, raízes se desenvolvem aeradas, os adubos eventuais permanecem e penetram o solo, levados pela água, e a vegetação tem um crescimento maior.
O EPS pode ser usado a 75% em granulação graúda, juntamente com pedra britada na cultura de orquídeas de algumas espécies como Vanda e Cymbidium. A granulação miúda deve ser misturada a solo fértil na proporção de 25% para Aphelandra, Aspargus plumosus, Azalea, Cineraria, Cyclamen, Euphorbia pucherrina, Ficus, Fuchsia, Gerbera, Geoxinia, Prímulas etc. Na proporção de 50%, para Anthurium, Bromeliáceas e Cypripédiums.
No caso de gramados, inclusive em campos de esporte, a mistura com o solo em até 50% deixa a aeração das raízes muito eficaz, assim como a drenagem das águas pluviais. Em campos de esporte, a drenagem é composta com os drenos convencionais ou com placas de EPS drenante especial.
As bandejas para mudas em EPS são desenvolvidas para cada tipo de cultura, oferecendo grandes vantagens para o produtor, agilizando o plantio e obtendo mudas mais fortes e sadias, aumentando, com isso, a produtividade.
..................... Vantagens
..................... Não enovela as raízes..................... Não sofre estresse no transplante..................... Maior germinação das mudas..................... Lavoura parelha..................... Plantas uniformes..................... Maior produtividade..................... Redução da mão-de-obra..................... Programação do plantio..................... Produção de mudas todo o ano..................... Redução do custo final..................... Uso reduzido de agrotóxicos..................... Economia de espaços na área de viveiros..................... Menores despesas com instalações e equipamentos..................... Alto índice de sobrevivência das mudas levadas ao campo..................... Não há necessidade de replantio. ..................... Leveza e praticidade de transporte das bandejas. ..................... Reutilização das bandejas por mais vezes.

domingo, 26 de outubro de 2014

ISOPOR (5º PARTE)


ARTIGOS DE CONSUMO
Do total de EPS produzido no Brasil, cerca de 4.000 toneladas são destinadas ao segmento de Artigos de Consumo.
Por ser um produto prático e versátil, aliado ao fato de ser um excelente isolante térmico e ao baixo custo o EPS é muito utilizado na confecção de peças de consumo.

As caixas térmicas de EPS são estanques, isto é, não vazam. Por isso, elas são a melhor opção para o acondicionamento de bebidas e alimentos. Sua capacidade térmica conserva os produtos frescos e na temperatura ideal (quente ou fria), de acordo com as características de cada produto.
As caixas de EPS são muito utilizadas ainda na pesca amadora e profissional e na conservação e comercialização de gelados e congelados.

Vantagens
Conservam os produtos sempre frescos. 
Mantêm, por muito mais tempo, a temperatura fria e quente. 
Possuem neutralidade biológica. 
São mais leves e práticas. 
Não contém CFC. 
Não agridem o meio ambiente. 
100% reciclável e reaproveitável. 
Outros ProdutosCaixas térmicas para acondicionamento de bebidas e alimentos. 
Porta - mamadeiras. 
Porta - garrafas de cerveja. 
Porta - Copos. 
Baldes par gelo. 
Pranchas esportivas. 
Pranchas para artesanato. 
Formas decorativas para vitrinismo.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ISOPOR (4º PARTE)


EMBALAGENS
O setor de embalagens no Brasil movimentou, no ano 2000, mais de R$ 10 bilhões. Do total de embalagens consumidas, cerca de 25% foram plásticas. Esta participação refere-se a 34,6% do total de resinas transformadas no País. Na Europa Ocidental, o plástico responde por 50% do total do mercado de embalagens. Em 1996, cerca de 10 milhões de toneladas de plástico, referentes a 42% do volume consumido no continente, foram destinados a este segmento.
 

No Brasil, o EPS participa deste mercado com cerca de 18 mil toneladas ao ano.
A utilização de embalagens de EPS apresenta muitas vantagens, além de reduzir custos e ganhar em produtividade. Elas são produzidas a partir de projetos específicos, de acordo com as necessidades de cada cliente e de cada produto, garantindo assim, uma proteção eficiente durante o transporte, manuseio, armazenamento e distribuição das mercadorias


Vantagens:É impermeável. 
Permite maiores níveis de empilhamento
Pode ser transportado em qualquer posição. 
Redução no custo final da embalagem. 
Facilidade ao desembalar. 
Maior proteção contra impacto e vibrações. 
É 100% reciclável e reaproveitável. 
Não agride a camada de ozônio nem o meio ambiente. 
Graças a seu baixo peso específico, resulta em menor índice no custo de transporte. 
É resistente à compressão e vibração mecânica.

domingo, 27 de julho de 2014

ISOPOR (3º PARTE)

RECICLAGEM DE EPS

FATOS SOBRE O EPS
O EPS é 100% reciclável e reaproveitável.
O EPS não destrói a camada de ozônio, pois não utiliza CFC’s e HCFC’s.
O EPS não contamina solo, ar ou água.
Fungos e bactérias não atacam o EPS.
A moldagem do EPS consome pouca energia e não gera resíduos.
O EPS não contamina alimentos e atende a todas legislações internacionais de saúde.
O uso do EPS como isolante térmico representa grande economia de energia no aquecimento ou resfriamento de ambientes.
EPS representa apenas 0,1% do lixo.

O QUE PODE SER FEITO

Geração de Energia
A energia contida em 1 (um) kg de plásticos é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível.
Cerca de 15% da reciclagem de plásticos na Europa Ocidental é realizada via reciclagem energética.
Os produtos fabricados com EPS, ao serem queimados em usinas térmicas a 1.000 ºC, para geração de energia, se transformam em gás carbônico e vapor d’água, elementos que fazem parte da natureza.
Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos Resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira tanto técnica e econômica como ambientalmente.
Queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).

Matéria Prima

Os produtos finais de EPS podem ser reciclados e novamente transformados em matéria-prima.

Aeração do Solo

O uso do EPS incorporado à argila faz com que a água penetre mais facilmente no solo, levando adubo para as raízes.
Na jardinagem pode ser utilizado junto com a brita como substrato para plantas, especialmente as orquídeas.
Em gramados e campos de futebol, permite a drenagem das águas pluviais.

Concreto Leve

O concreto leve de EPS é um concreto do tipo cimento/areia, que utiliza o EPS moído no lugar da pedra britada. A mistura cimento areia se solidifica, envolvendo as partículas de EPS, proporcionando um concreto de baixa densidade aparente, e de múltiplas utilidades.
Toda parte da construção convencional que não exige materiais de alta resistência, pode ser feita com esse concreto, além de pré-moldados leves que não sejam estruturais.
Quando se pensa que o EPS terá um custo muito baixo se for originário de lixo, o concreto feito com esse material além da leveza, do coeficiente de dilatação menor, tem o custo mais baixo que as argamassas e concretos normalmente utilizados.
De 0 a 20ºC a dilatação linear do concreto leve de EPS se assemelha à do concreto comum. Entre 20 e 40ºC esta é menor no concreto leve e entre 40 e 80ºC é menor ainda, chegando a 1,3 x 10(-6).
Ao julgar o comportamento dos elementos de concreto leve submetido s chamas deve-se levar em conta o seguinte:
a) Classificado como material de construção segundo as disposições complementares da norma DIN 4102.
b) Ao fornecer produtos de concreto leve de EPS deve-se fazer uma declaração sobre essa resistência ao fogo desse produto.

CONCRETO LEVE

A densidade aparente do concreto leve de EPS varia conforme a dosagem, podendo ser de 600 a 1.600 kg/m³, enquanto que o concreto convencional, com pedra britada é da ordem de 2.400kg/m³.
Para cada uso pode ser feito um tipo de concreto que tem sua resistência mecânica proporcional à sua densidade aparente. Isto é, quanto mais leve menos resistente.

Fonte: www.abrapex.com.br

quinta-feira, 26 de junho de 2014

ISOPOR (2º PARTE)

Um dos vilões do lixo por ocupar muito espaço nos aterros sanitários, o EPS - também conhecido como isopor - vem sendo reciclado graças a um projeto catarinense
Um acordo entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a empresa joinvilense Termotécnica está reciclando parte do material produzido no Estado, depois de mais de um ano de pesquisas nos laboratórios do departamento de engenharia química e de alimentos da universidade. "Estamos fazendo desse lixo um novo produto", explica o professor Ricardo Antônio Francisco Machado, coordenador do projeto.
Havia alguns anos, o isopor era considerado o vilão ambiental por ter em sua composição o temível gás clorofluorcarbono (CFC), maior agressor da camada de ozônio.
Hoje, esse gás já foi substituído por outro componente, o isômero de pentano, mas o EPS continua sendo um dos responsáveis pelo entupimento dos lixões e aterros sanitários.
Outra dificuldade é o transporte: um caminhão baú, por exemplo, só consegue transportar 190 quilos de EPS, tornando a reciclagem praticamente inviável.
No Brasil se produz 40 mil toneladas de EPS e grande parte vai parar nos lixões.
O primeiro desafio dos pesquisadores era encontrar uma maneira de reduzir o volume do isopor. A equipe desenvolveu um equipamento para aglomerar o material, facilitando o transporte e diminuindo os custos.
A segunda parte do projeto era saber o que fazer com o EPS. Como é um produto inerte (sofre poucas alterações ao longo do tempo) e não pode ser reutilizado para embalagens de alimentos, o desafio era transformar o antigo isopor em um novo isopor.
E isso foi conseguido: hoje os pesquisadores mantêm uma fórmula de 20% do isopor velho mais 80% de estireno, formando um novo EPS.
A descoberta de que a reciclagem do isopor não era tão difícil foi fruto de um trabalho de 20 pesquisadores, entre químicos, engenheiros e técnicos de laboratório.
O projeto está sendo benéfico para os dois lados: a universidade recebe investimentos privados e abre mercado de estágio para seus alunos, enquanto a empresa utiliza o know-how para se tornar a primeira do Brasil a reciclar o EPS. "Ganha o meio ambiente, ganha a universidade, ganha a empresa.
Além disso, os alunos têm a oportunidade de desenvolver tecnologia aplicada", explica Machado.
Além da reciclagem como matéria-prima, o EPS já está se tornando útil em outras áreas produtivas. Em Curitiba funciona uma usina que utiliza o isopor na construção civil. O produto substitui a pedra britada na fabricação de concreto leve (mistura de cimento, areia, cola e isopor).

O EPS também será utilizado no processo de compostagem no solo em outro projeto desenvolvido na capital paranaense. "É fundamental conscientizar a população de que o isopor não é um produto poluente e que existem soluções fáceis para seu reaproveitamento", diz o diretor da Termotécnica e presidente Associação Brasileira de Poliestireno Expandido (Abrapex), Albano Schmidt.
Fonte: www.setorreciclagem.com.br
Isopor Embalagens


quarta-feira, 21 de maio de 2014

ISOPOR (1º PARTE)

ISOPOR

O que é

O Isopor é um tipo de plástico, obtido do petróleo.
Tecnicamente é conhecido como EPS que é a sigla internacional do Poliestireno Expandido.
Foi criado nos laboratórios da Basf da Alemanha, em 1949.
É um plástico celular rígido expandido por gás. Neste processo de expansão, pérolas de 3 mm são aumentadas 50 vezes e o produto final possui 98% de ar e 2% poliestireno. O gás utilizado não contém CFC, que causa danos à camada de ozônio.

É reciclável?

A princípio o isopor não agride e não contamina o meio ambiente, por ser em tese totalmente reciclável, mesmo não se decompondo na natureza e não sendo atacado por bactérias ou fungos.
É possível a sua reutilização como matéria prima para fabricação de outros produtos, inclusive transformando-se novamente em isopor.
Há muitas aplicações para o isopor, mas uma das mais significativas e importantes é o seu aspecto de isolante térmico, sendo muito utilizado nas construções européias para esta finalidade.
Na Europa ele faz parte da coleta seletiva, sendo reciclado com facilidade e não se tornando um problema ambiental.
Já no Brasil o isopor representa um problema ambiental, que decorre da falta de sua coleta seletiva, por que ela não tem sido economicamente viável.
Como o isopor é constituído em 98% de ar, ele é muito leve, mas volumoso. Assim, para se conseguir juntar uma tonelada de isoporserão necessárias muitas viagens de caminhão e um espaço enorme para seu armazenamento antes de ser reciclado.
O destino do isopor acaba sendo o aterro sanitário, onde ocupa um espaço imenso com um tempo de decomposição longo, o que agrava o problema.
Outro impacto ambiental relevante é quando o isopor vai parar no mar. Os peixes o confundem com alimento e acabam ingerindo-o, prejudicando sua alimentação. É comum peixes de todos os tamanhos, inclusive baleias terem em seu estômago isopor.

O QUE PODEMOS FAZER COM O ISOPOR® RECICLADO

Perfis pra Rodapés
Peças para Jogos

Peças Ténicas

Fonte: www.ubaweb.com

sexta-feira, 4 de abril de 2014

RECICLAGEM DO FERRO

Introdução A Reciclagem de Ferro A reciclagem de ferro e aço é uma das formas de reaproveitamento mais antigas do mundo. Já no Império Romano, os soldados recolhiam utensílios e armas após guerras para serem refundidos. E quanto mais foi aumentando a utilização do ferro, mais a reciclagem desse material foi crescendo. Hoje, as empresas e profissionais que trabalham com isso são chamados de recicladores, mas eles, na verdade, são os antigos sucateiros. Quem era criança há 30 anos deve lembrar o carroceiro gritando: “garrafeiro, metaleiro, ferro velho...”. Estes charreteiros que circulavam, inclusive em cidades grandes, eram a ponta desse processo. As empresas de sucatas começaram a surgir no Brasil na década de 40, quando a indústria brasileira se consolidava. É um mercado razoavelmente pulverizado, mas ainda concentrado na região sudeste. Segundo o Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo-SP (Sindinesfa), 49% das empresas de sucata estão em São Paulo e 13% se dividem entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. há muita coisa no tal "ferro velho" Bom, antes de continuar o assunto, vamos falar um pouco sobre os produtos que usam ferro ou aço. São vários, muitos mesmo. Autopeças, latinhas de produtos alimentícios, latas de outros produtos como tintas, grades, esquadrias, alicerces de construções, enfim o aço e o ferro estão em vários lugares. Da mesma forma que o leque de produtos é grande. Também é grande as opções de destinos para o tal “ferro velho”. Se você tiver curiosidade, entre noGoogle ou outro mecanismo de busca e digite palavras como sucata ou ferro velho para ver a quantidade de empresas que trabalham com venda e compra desses materiais. Assim, a reciclagem de ferro, na verdade, tem muito a ver com reaproveitamento. O ComoTudoFunciona visitou uma fábrica de sucatas. Nela foi possível ver, tanto retalhos das siderúrgicas que mandam para elas, quanto lingotes de ferro, que voltam para as siderúrgicas. A sucata é responsável por mais de um quarto do material que sai novinho em folha no país. Em 2006, das 31 milhões de toneladas de aço produzidas no Brasil, 8,3 milhões foram utilizadas, ou seja, 26,7% do novo aço produzido. (Fonte: Cempre) Além de ser uma mão na roda para quem produz, a reciclagem de aço colabora para o ambiente. Cada tonelada de aço reciclado representauma economia de 1.140 quilos de minério de ferro, 154 quilos de carvão e 18 quilos de cal (Fonte: Reviverde). Há, na verdade, dois processos diferentes de reciclagem de aço no Brasil. Um voltado apenas para o reaprovimento das latas de aço e outra, para uso das siderúrgicas em geral. Veja na próxima página mais detalhes. O processo de reciclagem A participação das latas de aço para bebidas no mercado brasileiro é bem pequena. Representam 5% do mercado, concentrados principalmente no nordeste brasileiro (Fonte: Abeaço). Vale lembrar, no entanto, que outros produtos, alimentícios ou não, usam latas de aço. O seu processo tanto de captação quanto de beneficiamento é muito semelhante ao da lata de alumínio, com a ponta do processo nos catadores e final na própria chapa de aço. O aço leva desvantagem porque os catadores acabam recebendo menos pelo aço do que pelo alumínio. Mesmo assim, as latas de aço alcançaram um índice significante de reciclagem: cerca de 85% em 2006 (Fonte: Reciclaço). Já os outros materiais com aço tomam um rumo diferente. Bom, antes de mais nada, assim que os caminhões chegam nas fábricas com o material, eles são examinados para verificar se não há nenhum material radioativo. Muitos canos e vigas chegam nas fábricas e depósitos e acabam não sendo processados, já que tem utilidade da forma que estão. Já, eletrodomésticos e outros produtos com aço acabam passando por uma triagem. Muitas vezes, o próprio catador retira várias peças que lhe interessam como, por exemplo, o motor dageladeira. Quando esse material vai para a indústria já está digamos “bem limpo”. A forma como esse material será reciclado vai depender invariavelmente das leis do mercado. Como no caso das vigas, se houver demanda a fábrica entrega as vigas sem processa-las. O reprocessamento começa normalmente com a separação de tipos de sucata. Há as com muita “sujeira” como tintas, colas, plástico e outros materiais e há as mais “puras” como os retalhos que vêm das próprias siderúrgicas. A necessidade de separar vem dos pedidos de pureza do produto para cada cliente da sucateira. Daí por diante, os processos são muito parecidos. Prontas as peças são levadas para as siderúrgicas que vão refundi-las em fornos a 1.550 º C. Mais informações sobre reciclagem de ferro: http://ciencia.hsw.uol.com.br/ferro-e-o-aco.htm

quinta-feira, 6 de março de 2014

A crise da água no Brasil

20/01/2012 17:59 O Brasil detém 12% das reservas de água doce do mundo, sendo que cerca de 70%desse total estão na Bacia Amazônica, onde a densidade populacional é a menor do país. Por outro lado, a região mais árida e pobre do Brasil, o Nordeste, onde vivem cerca de 28% da população, possui somente 5% da água doce. A alta densidade populacional, a poluição e a agricultura, aliadas à visão de que a água é um recurso infinito, já provocam o aumento na escassez de água de qualidade nas regiões Sul e Sudeste do país, onde vive 60% da população. Os índices de abastecimento de água mostram que há enormes desigualdades entre regiões e entre ricos e pobres. Os mais prejudicados são aqueles que vivem nas favelas, periferias e pequenas cidades. Somente um terço dos 40% mais pobres dispõe de serviços de água e saneamento, enquanto que para os 10% mais ricos esse valor sobe para 80%. O saneamento básico atinge somente 56% dos domicílios urbanos e meramente 13% dos domicílios rurais. As classes mais altas, com rendimentos acima de 10 salários mínimos, têm cobertura 25% maior em água e acima de 40% em esgoto que a população com renda inferior a 2 salários mínimos, cujos índices de cobertura desses serviços estão abaixo da média nacional. A Meta 11 dos ODM estabelece que, até 2020, deve haver melhora significativa na qualidade de vida de 100 milhões de habitantes de moradias inadequadas em todo o mundo, incluindo-se acesso a esgotamento sanitário (indicador 31). A análise dos dados demonstra que diminuiu, em termos relativos, a proporção da população sem acesso a esgotamento sanitário — apesar de, em números absolutos, ter havido aumento da população brasileira e da população sem acesso a esses serviços. De fato, em 1991, havia 75,1 milhões de pessoas (61,6%) sem acesso à rede de esgoto e, em 2000, esse número subiu para 93,7 milhões, o equivalente a 55,6% dos habitantes. Se o ritmo de queda percentual continuar o mesmo, em 2015 ainda haverá 45,5% da população sem acesso a esgotamento sanitário. A projeção desses dados indica que pouco menos da metade da população do Brasil (42,3%) continuaria sem acesso à rede de esgoto em 2020. (9) Essas disparidades demonstram o quanto o Brasil ainda tem de avançar nessa questão. Texto originalmente extraído do site: www.pnud.org.br Leia mais: http://www.adenildobezerra.com/news/a-crise-da-agua-no-brasil/

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

TIJOLOS FEITOS DE GARRAFAS PET No Departamento de Engenharia Química, no Centro Tecnológico da UFPA – Universidade federal do Pará, o recém-graduado Neílton da Silva Tapajós, desenvolveu sua tese de graduação em cima de mais uma nova função para as garrafas plásticas: a fabricação de tijolos para a construção civil. O tijolo origina-se da combinação individual do PET com gesso, cimento, resina cristal e caroço moído de açaí. O melhor resultado para o objetivo proposto, foi alcançado na combinação com o cimento. Neste caso especificamente não se trata da utilização do reciclado, mas do produto integralmente. Embutindo três garrafas, ele montou um monobloco plástico que foi envolvido por uma camada de um centímetro e meio de cimento, dentro de uma forma de madeira. Doze horas depois, o cimento estava curado, revelando um tijolo de paredes lisas, com saliências e reentrâncias nas laterais para encaixe de outros tijolos. O tijolo pré-moldado ficou mais resistente com o monobloco em seu interior. Além disso, ao ocupar o lugar do cimento, as garrafas reduzem substancialmente a quantidade de insumo e os custos na construção civil. Ele se enquadra como bloco de vedação, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, pois consegue suportar a própria carga, deve ser aplicado em paredes. Não pode ser utilizado em pilares e vigas, pois não é considerado estruturalmente seguro. Como os tijolos foram projetados com saliências e reentrâncias para se encaixarem, a montagem da parede dispensaria cimento na liga entre eles. O resultado seria uma parede lisa que também dispensaria emboço e reboco. Uma camada de argamassa leve seria suficiente para deixar a parede em condições de receber a pintura final, racionalizando consideravelmente o custo da obra. Estudos realizados demonstraram que o monobloco PET não sofre nenhuma dilatação no interior do tijolo mesmo quando este é colocado à prova com maçarico a 75º C, temperatura limite para a despolimerização da resina. Outra afirmação é quanto ao nível de ruído e calor. A literatura afirma que o PET é uma barreira térmica. Logo, a parede construída com esse tipo de tijolo reduziria o calor e tornaria os cômodos da casa mais refrescantes. O sol não conseguiria propagar o calor através da parede. O mesmo é possível dizer quanto ao som. O Laboratório de Sistemas Construtivos da Universidade Federal de Santa Catarina (Labsisco/UFSC) desenvolveu também um trabalho significativo nesta área.Dentro de um molde de madeira, o painel modular para uma casa pré-fabricada é construído. Primeiro se preenche o fundo com uma camada de concreto, de 2cm de espessura. Em seguida, são colocadas as garrafas plásticas do tipo PET, quem tiveram a parte superior cortada e foram encaixadas umas nas outras. Na lateral, é encaixada uma armadura de ferro que dá resistência ao bloco. Para completar, o painel é preenchido com mais concreto.O professor Fernando Barth, coordenador do Labsisco, explica que construir uma casa com material PET é muito prático, porque, como os blocos já vêm todos prontos, a casa pode ser montada em 48 horas. Além disso, o uso das garrafas plásticas faz com que, a exemplo da experiência anterior, as paredes apresentem um melhor desempenho térmico, maior espessura e rigidez e menor peso. O próximo passo do projeto será a realização de testes de resistência e impacto dos blocos produzidos no laboratório para que a eficiência do produto seja comprovada.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Lixo para produzir energia

18/06/2013 - Noruega importa lixo para produzir energia Publicidade DO "NEW YORK TIMES" Oslo é uma cidade que importa lixo. Parte vem da Inglaterra, parte vem da Irlanda e parte vem da vizinha Suécia. Ela inclusive tem planos para o mercado americano. "Eu gostaria de receber alguma coisa dos Estados Unidos", disse Pal Mikkelsen em seu escritório, numa enorme usina na periferia da cidade, onde o lixo é transformado em calor e em eletricidade. "O transporte marítimo é barato." Oslo, onde metade da cidade e a maioria das escolas são aquecidas pela queima do lixo -lixo doméstico, resíduos industriais e até resíduos tóxicos e perigosos de hospitais e apreensões de drogas-, tem um problema: o lixo para queimar se esgotou. O problema não é exclusivo de Oslo. Em toda a Europa setentrional, onde a prática de queimar lixo para gerar calor e eletricidade disparou nas últimas décadas, a demanda por lixo é muito superior à oferta. A meticulosa população do norte europeu produz apenas cerca de 136 milhões de toneladas de resíduos por ano, muito pouco para abastecer usinas incineradoras capazes de consumir mais de 635 milhões de toneladas. "Mas os suecos continuam a construir [mais usinas], assim como a Áustria e a Alemanha", disse Mikkelsen, 50, engenheiro mecânico que há um ano é o diretor-gerente da agência municipal encarregada da transformação de resíduos em energia. De navio e de caminhão, incontáveis toneladas de lixo viajam de regiões onde há excesso de resíduos para outras que têm capacidade para queimá-las e transformá-las em energia. A maioria das pessoas no país aprova a ideia. Os ingleses também gostam. A empresa de Yorkshire que lida com a coleta de lixo no norte da Inglaterra atualmente embarca até 907 toneladas de lixo por mês para os países do norte da Europa, incluindo a Noruega, de acordo com Donna Cox, assessora de imprensa da prefeitura de Leeds. Um imposto britânico sobre os aterros sanitários faz com que seja mais barato enviar o lixo para lugares como Oslo. Para alguns, pode parecer bizarro que Oslo recorra à importação de lixo para produzir energia. A Noruega está entre os dez maiores exportadores mundiais de petróleo e gás e tem abundantes reservas de carvão e uma rede de mais de 1.100 usinas hidrelétricas em suas montanhas, ricas em água. Mikkelsen, no entanto, disse que a queima do lixo é "um jogo de energia renovável para reduzir o uso de combustíveis fósseis". Já Lars Haltbrekken, presidente da mais antiga entidade ambientalista da Noruega, afirmou que, do ponto de vista ambiental, a tendência de transformar resíduos em energia constitui um grande problema, por gerar pressão pela produção de mais lixo. Numa hierarquia de objetivos ambientais, disse Haltbrekken, a redução da produção de resíduos deveria estar em primeiro lugar, ao passo que a geração de energia a partir do lixo deveria estar no final. "O problema é que a nossa prioridade mais baixa conflita com a mais alta", disse ele. Em Oslo, as famílias separam seu lixo, colocando os restos de comida em sacos plásticos verdes, os plásticos em sacos azuis e os vidros em outro lugar. Os sacos são distribuídos gratuitamente em mercearias e outras lojas. Mikkelsen comanda duas usinas. A maior delas usa sensores computadorizados para separar os sacos de lixo codificados por cor. A separação do lixo orgânico, incluindo os restos de comida, passou a permitir que Oslo produza biogás, o qual já abastece alguns ônibus no centro da cidade. Outras áreas da Europa estão produzindo grande quantidade de lixo, incluindo o sul da Itália, onde lugares como Nápoles pagaram a cidades da Alemanha e da Holanda para que aceitem seus resíduos, ajudando a neutralizar uma crise napolitana na coleta do lixo. No entanto, embora Oslo tenha cogitado receber o lixo italiano, a cidade preferiu continuar com o inglês, considerado mais limpo e seguro. "É uma questão delicada", diz Mikkelsen. Fonte: Folha de São Paulo