terça-feira, 31 de julho de 2018

Apicultura na beira do trilho de trem.

Criação de abelhas em terreno da DB em Berlim
Com grandes aéreas verdes, Berlim é uma cidade bastante atraente para a vida selvagem, inclusive insetos, que vêm enfrentando um extermínio em massa nos últimos anos, devido a agricultura ostensiva, perda de habitat e mudanças climáticas. A estatal Deutsche Bahn (DB) vem ajudando a atrair um importante inseto para a cidade.
Há quase dois anos, a companhia, que opera o serviço ferroviário na Alemanha, lançou um projeto para a criação de abelhas em seus terrenos, localizados ao longo dos trilhos de trens. O espaço é disponibilizado gratuitamente a apicultores.
Berlim foi uma das cidades pioneiras do projeto. Em maio de 2017, o primeiro apicultor berlinense começou sua criação de abelhas no bairro Schöneberg, próximo aos trilhos da linha de trem urbano S1.
O projeto visa principalmente à proteção da natureza, afirma a DB, apontando que desde 1985 a população de abelhas no país diminui 25%. Desde o lançamento da iniciativa, que abrange toda a Alemanha, mais de mil apicultores de todo o país se inscreveram no projeto. Muitos dos interessados queriam espaços em cidades como Berlim, Hannover e Leipzig.
Ao todo, a DB já disponibilizou 700 áreas para a criação de abelhas, importantes para a polinização. Em Berlim, são 14 espalhadas pela cidade. O mel produzido na beira dos trilhos do trem é destinado ao consumo próprio ou à venda em pequena escala.
Qualquer apicultor pode se inscrever no projeto. Para a seleção são levados em conta critérios como proximidade do domicílio com a região destinada à criação de abelhas e grau de conhecimento sobre apicultura.
Fonte: Deutsche Welle

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Maior macaco das Américas corre risco de extinção.

Maior macaco das Américas corre risco de extinção (Foto: Reprodução/TV TEM )
A jornada em busca dos muriquis começa cedo. O destino é o Parque Estadual Carlos Botelho, em São Miguel Arcanjo (SP). O local é um dos mais importantes refúgios de vida selvagem na região sudeste de São Paulo. Também guarda um pouco da rica flora da Mata Atlântica.
Para saber onde os muriquis costumam ficar e do que se alimentam, a equipe de biólogos do Instituto Pró-Muriqui marca alguns troncos de árvores com fitas para ajudar na localização. São mais de 15 mil árvores já sinalizadas.
Maior macaco das Américas corre risco de extinção
Depois de mais de uma hora de trilha, de longe, os primeiros muriquis são vistos ainda dormindo. O maior macaco das Américas só é encontrado na Mata Atlântica. Ele é um dos mais mansos, característica que tem a ver com o seu nome. Muriqui em tupi quer dizer povo tranquilo da floresta.
Eles vivem de 20 a 25 anos e correm risco de extinção. Se nada for feito, em 50 anos eles podem desaparecer. A caça e o desmatamento são as maiores ameaças. No parque, os biólogos do instituto já identificaram cerca de mil muriquis.
O muriqui, também chamado de mono carvoeiro, é de grande importância para a floresta. No deslocamento, ajuda a conservar inúmeras espécies de plantas.
Fonte:TV Tem

domingo, 29 de julho de 2018

ALEMANHA

Incêndio florestal perto de Berlim ativa munição da Segunda Guerra.

Trabalho de bombeiros é dificultado por explosões de material bélico escondido no terreno. Estradas são fechadas, causando engarrafamentos. Fogo está sob controle, mas extinção completa das chamas deve levar dias.
Floresta queimada nos arredores de Berlim: pequenas explosões dificultaram trabalho de bombeiros
Um incêndio florestal no estado alemão de Brandemburgo fez com que restos de munição da Segunda Guerra Mundial ainda enterrados no solo da região explodissem, dificultando o trabalho dos bombeiros, que completam nesta sexta-feira (27/07) o segundo dia de combate às chamas.
O incêndio ocorre em Fichtenwalde, localidade situada cerca de 60 quilômetros a sudoeste de Berlim. De acordo com os bombeiros, o trabalho de combate ao incêndio – que atinge uma área da floresta próxima a um trevo de autoestrada – foi prejudicado pelas explosões da munição escondida no solo.
Temendo mais detonações, os bombeiros foram obrigados a combater o fogo de fora da área atingida, parcialmente contaminada por munição.
O corpo de bombeiros local afirmou que as chamas já estão sob controle, mas ainda longe de serem apagadas completamente. "Levará vários dias até que o fogo seja totalmente extinto", disse a administração local.
Devido ao calor e à seca persistentes, o perigo de incêndios florestais na Alemanha é extremamente alto, nas áreas cobertas de florestas de coníferas de Brandemburgo, a administração decretou o nível mais alto de alerta.
Por causa do incêndio perto de Fichtenwalde, havia temores na quinta-feira de que fosse necessária uma operação de retirada de moradores. Entre 200 e 300 habitantes da região chegaram a ficar de sobreaviso.
Duas importantes rodovias tiveram que ser temporariamente fechadas, causando longos engarrafamentos. Nesta sexta-feira, o trânsito na região foi prejudicado por um novo fechamento temporário das rodovias A10 e A9.
Cerca de 200 bombeiros trabalharam na área na madrugada de quinta para sexta. O combate aos incêndios foi apoiado por helicópteros da polícia e do Exército, que lançaram água sobre as chamas. Também foram utilizados canhões de água da polícia, além de um veículo blindado especial de combate ao fogo, fornecido por uma empresa privada.
Como em diversas localidades europeias, a região de Berlim vive um clima atipicamente quente e seco nos últimos meses, que aumenta o perigo de incêndios florestais. 
Também foram registrados incêndios florestais em outros estados alemães, embora de menor escala, como na Baixa Saxônia, Renânia do Norte-Vestfália, Renânia-Palatinado e em Baden-Württemberg. O estado de Mecklenburg-Vorpommern fechou nesta sexta-feira alguns trechos de floresta para visitantes devido ao perigo de incêndio.
Fonte: Deutsche Welle

sábado, 28 de julho de 2018

MEIO AMBIENTE

Só 13% do oceano ainda estão intocados

Estudo mostra que somente algumas regiões permanecem praticamente livres de impacto humano no Ártico, Antártida e no Pacífico. Sem acordos ambientais, áreas podem desaparecer em 50 anos.
Navio pesqueiro na Antártida, onde restam algumas das poucas regiões intocadas
Ameaçadas pela pesca predatória, pelo transporte de carga e pela poluição, as áreas oceânicas que ainda podem ser consideradas praticamente intocadas estão desaparecendo. Atualmente, apenas 13% dos oceanos estão livres do impacto da atividade humana, mostrou uma pesquisa liderada por cientistas australianos publicada nesta quinta-feira (26/07).
O oceano cobre 70% do planeta Terra, mas os humanos "conseguiram impactar significativamente quase todo esse vasto ecossistema”, diz o líder do estudo, Kendall Jones, da Universidade de Queensland.
Segundo ele, os autores da pesquisa ficaram "abismados” com o resultado. As áreas definidas pelo estudo como quase intocadas, ou selvagens, são aquelas "praticamente livres de perturbações humanas”, como a presença de fertilizantes na água, por exemplo.
Esses locais ainda podem ser encontrados no Ártico e na Antártida, assim como em torno de ilhas remotas no Oceano Pacífico, e assim permanecem principalmente por conta do gelo, que impede o acesso humano, ou da baixa densidade populacional em seus arredores.
Mas o estudo afirma que nenhum lugar no oceano está completamente livre de impactos humanos e que, com as mudanças climáticas, regiões cobertas por gelo agora estão acessíveis.
Em regiões costeiras, que abrigam quase 40% da população mundial, quase não restam áreas em grande parte livres do impacto humano.
"Essas áreas estão em declínio, e protegê-las precisa se tornar o foco de acordos ambientais multilaterais. Caso contrário, elas provavelmente desaparecerão dentro de 50 anos”, diz Kendall.
Apenas cerca de 7% do total das áreas oceânicas são protegidos, e menos de 5% das áreas praticamente intocadas estão sob proteção.
A ONU começou a negociar no ano passado o seu primeiro tratado de conservação ligado ao alto mar, que seria um instrumento legalmente vinculante para governar o uso sustentável dos oceanos fora das fronteiras marítimas nacionais. Essas áreas cobrem quase metade do planeta.
O estudo foi publicado no jornal científico Current Biology.
Fonte: Deutsche Welle

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Seca na Irlanda revelou algo impressionante nesta plantação.


Depois de uma seca brutal, sinais misteriosos de um monumento de 5.000 anos de idade apareceram magicamente em uma plantação irlandesa.
O monumento foi revelado por imagens feitas no último 10 de julho com um drone acima da paisagem arqueológica de Brú na Bóinne, um Patrimônio Mundial da Unesco localizado a cerca de 48 quilômetros ao norte de Dublin.
Brú na Bóinne é o maior e mais importante conjunto de arte megalítica pré-histórica da Europa. O local possuía funções sociais, econômicas, religiosas e funerárias milênios atrás. Existem três “cemitérios” conhecidos como Knowth, Newgrange e Dowth na área, cercados por cerca de 40 túmulos.

A descoberta foi feita por Anthony Murphy, escritor e fotógrafo. Ele suspeitava que as recentes condições secas pudessem revelar evidências de um “henge” na plantação, uma espécie de recinto construído milhares de anos atrás que servia como um local de reunião.

O novo henge

De fato, as fotografias aéreas mostraram uma série de descolorações na terra, causadas por diferenças no solo, espalhando-se por cerca de 150 metros de largura em um padrão circular.
As características do solo que formam o monumento – de acordo com arqueólogos, o povo neolítico provavelmente o construiu com grandes estacas de madeira – retêm a umidade melhor do que o restante do local. A madeira teria apodrecido ao longo do tempo, mas o solo manteria as diferenças, permitindo-lhe lidar melhor com as condições de seca. Nestes pontos, a cultura cresce mais rápido e mais saudável.
Michael MacDonagh, arqueólogo do Serviço Nacional de Monumentos da Irlanda, disse que o achado é único e acrescentará muito ao nosso conhecimento desta área, que já é considerada de grande importância histórica. Embora evidências de outros henges tenham sido encontradas nas proximidades, ainda sabemos pouco sobre eles.


Estudo

Segundo Stephen Davis, professor de arqueologia da University College Dublin, não há uma escavação significativa nesta região desde a década de 1970, deixando os pesquisadores incapazes de datar com precisão os henges.
Se os cientistas olhassem debaixo do solo, provavelmente encontrariam carvão, ferramentas de pedra e osso, entre outras coisas. Dito isso, é improvável que o local recém-identificado seja escavado, uma vez que faz parte de uma propriedade privada.

MacDonagh disse que o Serviço Nacional de Monumentos continuaria a pesquisar o campo, em consulta com o proprietário, que não foi identificado publicamente.

Seca

A onda de calor revelou outros segredos na região também, incluindo assentamentos britânicos há muito perdidos e fazendas e fortes romanos com mais de 1.500 anos de idade.

A última vez que uma seca dessa magnitude atingiu a área foi em 1976, mas as características, que só podem ser vistas pelo ar, provavelmente não foram identificadas porque a tecnologia que permite sobrevoos frequentes hoje ainda era muito onerosa na época.
Fonte: Hypescience

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Chilenos criam sacos plásticos solúveis em água que não poluem.


CLAUDIO REYESO engenheiro chileno Roberto Astete dissolve um saco de material biodegradável em água durante coletiva de imprensa em Santiago em 24 de julho de 2018
Com uma mudança sutil na fórmula do plástico, que permite substituir o petróleo pela pedra calcária, um grupo de empreendedores chilenos conseguiu fabricar sacos plásticos e de tecido reutilizáveis solúveis em água e que não contaminam.
Roberto Astete e Cristian Olivares, os dois artífices deste produto, começam a fazer experimentos para fabricar um detergente biodegradável, mas acabaram encontrando a fórmula química à base de PVA (álcool polivinílico, solúvel em água) e que substitui os derivados do petróleo, responsáveis pela alta durabilidade dos plásticos que se integrou à cadeia alimentar de animais marinhos e responsáveis pela deterioração do meio ambiente.
“Nosso produto deriva de uma pedra calcária que não causa danos ao meio ambiente”, assegurou Astete, diretor-geral da empresa SoluBag, que espera comercializar seus produtos a partir de outubro no Chile, um dos primeiros países da América Latina a proibir o uso de sacos plásticos convencionais em estabelecimentos comerciais.
“É como fazer pão”, acrescenta. “Para fazer pão é preciso farinha e outros ingredientes. Nossa farinha é de álcool de polivinil e outros componentes, aprovados pela FDA (agência americana reguladora de alimentos, medicamentos, cosméticos, aparelhos médicos, produtos biológicos e derivados sanguíneos), que nos permitiu ter uma matéria-prima para fazer diferentes produtos”.
Diante de jornalistas, os dois demonstraram a solubilidade imediata de suas sacolas plásticas em água fria ou de bolsas de tecido reutilizáveis em água quente.
“O que fica na água é carbono”, assegura Astete, o que os exames médicos realizados demonstraram que “não tem nenhum efeito no corpo humano”.
Para demonstrar que a água turva resultante da dissolução é “inócua” e potável, eles bebem alguns copos.
- Reciclagem doméstica -
“A grande diferença entre o plástico tradicional e o nosso é que aquele vai estar entre 150 e até 500 anos no meio ambiente e o nosso demora apenas cinco minutos. A gente decide quando o destrói”, afirma Astete, antes de acrescentar que “hoje em dia a máquina recicladora pode ser a panela de casa ou a máquina de lavar”.
A fórmula encontrada permite “fazer qualquer material plástico”, razão pela qual já estão trabalhando na produção de materiais como talheres, pratos e embalagens.
Os tecidos solúveis na mesma água quente que serve, por exemplo, para preparar um chá ou um café, podem ser usados para produzir sacolas de compras reutilizáveis e produtos hospitalares como os protetores de macas, batas e gorros do pessoal médico e de pacientes que costumam ter um único uso, explica Olivares.
AFP / CLAUDIO REYESOs engenheiros chilenos Roberto Astete e Cristian Olivares mostram duas bolsas, uma de plástico e outra de material biodegradável em água inventada por eles durante uma coletiva de imprensa em Santiago em 24 de julho de 2018
E quando chove, como as compras chegam em casa? Os fabricantes podem programar a temperatura à qual tanto os sacos plásticos como os de lixo se dissolvem no contato com a água.
Outra vantagem das sacos é que são antiasfixia, uma causa importante de mortalidade infantil, pois se dissolve em contato com a língua ou as lágrimas.
Com a produção maciça, que pode ser feita nas mesmas empresas que fabricam os plásticos convencionais – basta apenas alterar a fórmula -, o preço de seus produtos pode ser similar ao dos atuais, garantem.
Em um mundo onde em 2014 foram fabricadas 311 milhões de toneladas de plástico e se nada mudar, em 2050, serão produzidas 1,124 bilhão de toneladas, Astete e Olivares esperam dar ao cliente o “empoderamento de ajudar a descontaminar o meio ambiente” porque “a grande vantagem é que o usuário decide quando destruí-la”, assegura.
A iniciativa ganhou o prêmio SingularityU Chile Summit 2018 como empreendimento catalizador de mudança, o que rendeu aos inventores um estágio no Vale do Silício a partir de setembro.
Fonte: AFP

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Toneladas de lixo são retiradas de praias na República Dominicana.


                                                                         (Foto: Erika SANTELICES / afp)
Trabalhadores do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) coletam lixo das praias de Güibia, Montesino e ao lado do Obelisco feminino na região do Malecon, em Santo Domingo, em 16 de julho de 2018. O MOPC iniciou as obras de limpeza para remover toneladas de resíduos sólidos da costa do Malecon de Santo Domingo, após a tempestade subtropical Beryl passou.
Toneladas de lixo estão sendo retiradas das praias de Santo Domingo, na República Dominicana desde o início de julho. O acúmulo acontece depois que a tempestade subtropical Beryl passou pela região levando o lixo para a costa das praias locais, como a de Montesino.
A ONG Parley, que trabalha com preservação dos oceanos, filmou as “ondas de lixo” no local e classificou a situação como emergencial. Em comunicado, declarou já ter retirado um total de 30 toneladas de plástico em Santo Domingo. Segundo a ONG, garrafas plásticas e caixas de isopor foram encontradas em meio ao lixo.
“A Parley está atualmente no local trabalhando com a marinha, o exército, os funcionários públicos e o governo municipal. Mais de 500 trabalhadores públicos foram mobilizados para a operação e, após três dias de trabalho, as equipes coletaram 30 toneladas de plástico”, diz o comunicado.
O comunicado diz ainda que, até agora, seis toneladas de plástico foram recuperadas para serem transformadas em um material usado para criar novos produtos.
As “ondas de lixo plástico” na praia de Montesinos vêm do rio Ozama, que deságua no Caribe, disse um dos responsáveis ​​pela limpeza, o general Rafael Antonio Carrasco, à Reuters.
Soldado em meio ao lixo acumulado nas praias da República Dominicana (Foto: REUTERS/Ricardo Rojas )
Segundo o jornal “The New York Times”, as imagens chocantes não são uma surpresa para as pessoas que moram na República Dominicana. “Acontece praticamente o tempo todo se houver uma chuva forte ou uma tempestade”, disse Cyrill Gutsch, fundador da Parley for the Oceans, em uma entrevista por telefone.
O fenômeno não se limita à República Dominicana, disse ele, e pode ser visto em muitos países em desenvolvimento com litoral.
“Todo mundo usa os rios e as praias como locais de despejo”- Cyrill Gutsch, fundador da Parley for the Oceans
           Trabalhadores retiram lixo acumulado nas praias da República Dominicana (Foto: Erika SANTELICES / afp)

Lixo veio de rio
Até o último dia 12 de julho, todo esse lixo estava pressionando contra a ponte flutuante sobre o rio Ozama, que percorre 148 quilômetros da ilha antes de se esvaziar no Atlântico.
A enorme massa de lixo se acumulou nesse ponto por causa das fortes chuvas da tempestade Beryl, que afetou o território dominicano.
As autoridades que controlam a ponte decidiram abri-la e o lixo acabou nas praias de Fuerte San Gil, Montesinos e Guibia, na costa sul de Santo Domingo.
Segundo a BBC, Domingo Contreras, diretor geral de Programas Especiais da Presidência da República (Digepep) declarou que as autoridades abriram a ponte para evitar que ela fosse danificada.
“Não é apenas sobre plásticos, é sobre troncos e material que o rio arrasta no meio de uma tempestade, a ponte tem uma capacidade de carga, se essa capacidade for ultrapassada, perdemos a ponte”, disse Contreras.
Em entrevista a BBC, a representante da Parley, declarou que o problema está na falta de acesso das comunidades à condições melhores de despejo de lixo e higiene.
“Todos os bairros que vivem rio acima são pessoas muito pobres, muito vulneráveis, que jogam seu lixo atrás de casa, isto é, o rio “, explicou Carmen Chamorro à BBC Mundo.
Soldado em meio ao lixo acumulado nas praias da República Dominicana (Foto: REUTERS/Ricardo Rojas)
Fonte: Revista Galileu 

terça-feira, 24 de julho de 2018

Entenda o impacto do plástico nos oceanos e no meio ambiente.

                                                                                      (Foto: Thinkstock)

O plástico representa hoje cerca de 80% de todo o lixo gerado no mar. Para contornar essa situação, é preciso entender qual a diferença entre lixo orgânico, reciclável e de rejeito. Pequenas atitudes diárias podem ajudar em uma melhora no futuro

Segundo dados divulgados pela ONU, 80% de todo o lixo marinho é composto por plástico e a estimativa é que em 2050 a quantidade de plásticos na água supere a de peixes. Para se ter uma ideia, hoje a presença de microplásticos nos mares já superam a quantidade de estrelas na galáxia. 

Nas mais diversas plataformas, as pessoas tentam diariamente lembrar e alertar dos riscos desse problema ao meio ambiente, incentivando uma vida mais saudável e uma prática sustentável no dia a dia. Segundo o Greenpeace UK, a cada ano são despejados nos oceanos cerca de 12,7 milhões de toneladas de plástico, desde garrafase sacos plásticos até canudos. A designer Cristal Muniz, do blog Um ano sem lixo, lembra que o maior impacto negativo dessa poluição é a ingestão desses resíduos pelos animais.
O consumo dessas embalagens plásticas, como garrafas PET, impede que os animais mergulhem profundamente, impossibilitando-os de caçar e até de comer. “Quando se perde animais de uma cadeia alimentar equilibrada, você aumenta a quantidade de animais que serviam de caça para aquele que diminuiu, consequentemente reduzindo a comida dos predadores”, completa Cristal.

cenário ideal, para ela, é uma vida com a produção de menos lixo e a utilização de produtos circulares, ou seja, aqueles que podem ser reutilizados e reciclados, sem virar lixo após o uso. Pequenas mudanças no dia a dia podem representar uma grande melhora no futuro. 

                                                                            (Foto: Thinkstock)

O lixo pode ser dividido em três grandes categorias: reciclávelorgânico e de rejeito. O primeiro é aquele que pode ser transformado em um novo material utilizável e, no caso do plástico, muitos não se enquadram na categoria (caso dos canudos e das sacolas plásticas). Para piorar a situação, atualmente apenas 18% das cidades brasileiras possuem coleta seletiva.

orgânico é aquele que deveria ser compostado, ou seja, ser transformado em adubo. Já a última categoria, como o próprio nome já diz, são aqueles que não podem ser reciclados ou compostados de nenhuma maneira, ou seja, são de rejeito. Nessa categoria ficam os adesivos, papel higiênico, absorventes e até as fraldas descartáveis. O único destino desses itens é o aterro sanitário.

O problema é que, apesar da coleta seletiva e da ação de muitas empresas para separar o lixo, a maior quantidade é dividida apenas entre reciclável e de rejeito, tirando portanto, a possibilidade do reaproveitamento por meio do adubo.
No aterro sanitário, a decomposição dos resíduos orgânicos é inadequada, por ser este um ambiente anaeróbico (sem a presença de oxigênio). Além disso, os aterros contribuem para o risco de contaminação da água e do solo e geram produção do gás metano (um dos responsáveis pelo agravamento do efeito estufa). “Produzir lixo orgânico que vai para o aterro sanitário é tão ruim quanto produzir lixo reciclável que não vai pra reciclagem”, afirma Cristal.

Cristal propõe 5 medidas por parte do governo que ajudariam a melhorar esse cenário:
1. Lei que proíba os plásticos descartáveis, por corresponderem cerca de 40% de todo plástico já produzido.
2. Incentivos fiscais para o desenvolvimento e a pesquisa de plásticos que não sejam provenientes de petróleo, mas sim compostáveis e biodegradáveis. 
3. Melhorar os sistemas de coleta e reciclagem nas cidades.
4. Criar/incentivar sistemas de compostagem nas cidades.
5. Proibir a produção do que não é reciclável/compostável.

Foto: Thinkstock)
Fonte: Revista Casa e Jardim

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Projeto inovador cria ambiente sustentável com mesas e bancos feitos de resíduos.

Uma parceria entre o Canal Café, situado dentro do Campus da PUCRS em Porto Alegre, e a startup Bio 8, de São Leopoldo/RS, que valoriza resíduos sólidos, criou o Eco Coffee, um espaço sustentável, de interação, fruto da transformação de 600 quilos de resíduos descartados. O ambiente fica ao lado do Canal Café Container e foi idealizado com o propósito de conscientizar sobre a importância de valorizar os resíduos que são descartados diariamente.

                                                                                Foto: DINO / DINO
A realização do projeto Idealizado por Claudio Matone, sócio-diretor do Canal, envolveu diferentes etapas e foi executado pela Bio 8 Valorização de Resíduos, que possui uma tecnologia capaz de transformar resíduos sólidos em novos produtos. Após a identificação e caracterização da destinação mensal dos resíduos do Canal Café foram realizados alguns testes de coesão para o início do projeto de desenvolvimento do Eco Coffee.
O design das mesas e bancos do espaço Eco Coffee foi inspirado nos Campus das Universidade Americanas, para que os frequentadores do local interajam, desenvolvam ideias e curtam o ambiente universitário. As formas limpas e geométricas dos tampos fazem referência às estampas das toalhas e panos tradicionalmente utilizadas em piqueniques, como plano de fundo para esses momentos de convivência em meio a natureza. Todo o projeto foi idealizado pela designer Francine Rodrigues, diretora da P3 Ambientes, de Novo Hamburgo/RS, que planeja ambientes sustentáveis buscando a harmonia entre as pessoas e o meio ambiente.
O processo de valorização dos resíduos do Canal Café ocorreu por equivalência e resultou na transformação de 600 quilos de resíduos sólidos, transformados em madeira plástica e depois construídos a partir do projeto criado pela P3 Ambientes. A fabricação foi realizada pela empresa Ser Brasil, da cidade de Veranópolis, que possui a tecnologia da Bio 8, o misturador Alavik. As estações compartilhadas foram construídas com a madeira Ecodur, ecológica e durável.
A madeira Ecodur é uma criação da Ser Brasil composta por resíduos do setor têxtil, madeireiro e mais polímeros, e possui ótima resistência à tração, abrasão, umidade e intempéries . Os resíduos utilizados neste processo seriam descartados em aterros sanitários por empresas que não possuem muitas alternativas para o descarte periódico de seus resíduos de produção. A destinação de resíduos para aterros provoca desequilíbrio ambiental e a contaminação das águas.
Segundo Claudio Matone, Sócio-Diretor do Canal Café, Alumni da PUCRS e ESPM, “O que é Canal? Canal é o meio entre duas pontas. Nós somos um espaço de interação, de geração de ideias estimuladas por estes encontros. Pessoalmente, acho que café é um ótimo acompanhamento para estes encontros”. O Eco Coffee vem atender ao propósito do Canal Café, inspirando pessoas e empresas a inovar e transformar.
 Fonte: Dino

domingo, 22 de julho de 2018

Marfim e o massacre dos elefantes.

O governo do Quênia, em um ato que gerou polêmica, recentemente queimou quase todo o seu estoque de presas e esculturas de marfim apreendidas, algo em torno de 100 toneladas (Ref.6). O ato serviu para reforçar o comprometimento do país na luta contra a caça aos elefantes pelo seu valioso marfim. Já outros ativistas ambientais disseram que o ato foi imprudente, porque diminui a quantidade do produto no mercado e aumenta enormemente a demanda e o valor do marfim (as pilas sendo queimadas representam cerca de 5% do marfim circulando no comércio mundial), em um momento de falha segurança e fiscalização ambiental. Independentemente das opiniões, a situação dos elefantes não está nada boa. 
                                     São muitos os produtos feitos com marfim, os principais sendo esculturas

O marfim é é um tecido calcificado branco formado, principalmente, por ´dentina´, uma substância constituída por 45% de material inorgânico (hidroxilapatita, com o cálcio sendo parte da sua estrutura), 33% de material orgânico (colágeno, por exemplo) e 22% de água, sendo que essa composição pode variar na natureza. Apesar de muitos acharem que o marfim é representado apenas pelas presas de elefantes, esse material nada mais é do que um dos constituintes do dente. Sim, quaisquer presas e dentes de mamíferos são fontes de marfim. Portanto, você e elefantes são fornecedores desse material. Porém, na prática comercial, ´marfim´ significa uma presa ou dente grande o suficiente para permitir a lapidação de grandes quantidades desse material e manufatura de esculturas, utensílios, ferramentas, entre diversos outros itens. Assim, as presas e dentes visados vêm, primariamente, de grandes mamíferos, como as baleias, elefantes, hipopótamos, mamutes (1), morsas, javalis selvagens e narval. Os elefantes são, de longe, os mais procurados pelo marfim, o que coloca um sério risco para esses animais.
            O marfim não é, nem de longe, algo exclusivo dos elefantes, mas estes são as principais fontes comerciais

Por causa da sua durabilidade, pureza, beleza, relativa raridade exploratória e excelente base para esculturas, o marfim é um produto de alto valor no mercado, e tem sido comercializado e usado por milênios na sociedade humana. Hoje, o preço da matéria prima pura chega a alcançar os 1000 dólares o quilo, enquanto o produto finalizado, especialmente esculturas, pode valer centenas de vezes mais. Bastante cobiçado na Ásia, o principal mercado consumidor de marfim no mundo é a China, onde em várias partes, como em Hong Kong, o comércio é liberado e enfrenta pouquíssima fiscalização. Em termos globais, o comércio do marfim é ilegal em vários países por pressão das entidades de conservação ambiental.  Porém, a ilegalidade não mostra-se suficiente para deter a ação de criminosos.
Todos os anos, cerca de 30 mil elefantes morrem na África por causa das suas presas. Com uma população estimada entre 450 e 500 mil, se a tendência de caça continuar nesse ritmo, em algumas décadas esses animais podem estar extintos no continente. Na Tanzânia, por exemplo, a população de elefantes teve uma queda de 65% e em Botswana a situação ficou tão crítica que o país liberou o 'atire para matar' sobre qualquer caçador em atividade. Antes das ações de fiscalização e proteção aos elefantes, a população total desses animais caiu de 1,3 milhões para 600 mil no continente africano entre 1980 e 1990! Na China, Vietnã, Laos, Camboja e Indonésia, os elefantes estão quase extintos por causa da quase inexistente força de vontade governamental em impedir o comércio do marfim nas últimas décadas. Mas, felizmente, isso começou a mudar. Em 2008, a China foi permitida de comprar um estoque de 62 toneladas de marfim da África (apreendido) com o propósito de cobrir seu mercado interno e suprimir a importação de marfins capturados de elefantes selvagens ainda vivos. Porém, essa compra acabou cobrindo o contrabando ilegal de 1000 toneladas de marfim! Por isso, desde o começo deste ano (2018) o governo Chinês vem impondo um fechamento da indústria de marfim e um banimento no comércio desse material em várias regiões. Se isso irá combater efetivamente o comércio ilegal, ainda permanece a dúvida.
As populações de elefantes vêm tendo o seu número drasticamente diminuído por causa do marfim; um caçador consegue ganhar em média cerca de 3000 dólares para cada par de presas capturado, valor muito maior do que o salário anual de um trabalhador africano comum, fato este que atrai várias pessoas em desespero

           E não é só os elefantes que estão ameaçados. Os hipopótamos estão também ameaçados de conservação e, além da caça pela sua carne e perda territorial para grupos humanos, o comércio de marfim a partir dos seus grandes dentes caninos está aumentando bastante, em uma tentativa dos caçadores em substituir as presas de elefantes, as quais estão sendo mais protegidas pelos governos. As populações desses animais na África não passam, agora, dos 150 mil indivíduos, sendo necessário que os esforços conservacionistas também sejam voltados em peso para esses animais, cuja ameaça de extinção é muito maior do que a dos elefantes.



Os grandes dentes do hipopótamo são também muito visados para o aproveitamento do marfim
 Em 2008, o eBay, antigo lar da maior parte das transações comerciais de marfim no mundo (90% no caso dos elefantes) baniu qualquer tipo de venda desse material do seu sistema. Teoricamente, seria legal vender marfim extraído das presas de animais mortos por causas naturais ou de peças históricas, mas como a procedência de matéria prima é impossível de ser controlada, a melhor medida é o banimento total do comércio para prevenir carnificinas. Muitos países signatários da CITES (Convenção Internacional do Comércio de Espécies Ameaçadas) já possuem tolerância zero contra o comércio de marfim. Em 2016, no meio da Times Square, New York, 1 tonelada de produtos feitos com o material foram destruídos, para mostrar que os EUA abominam esse tipo de comércio e sendo também o local escolhido pelos grupos ambientalistas para dar o maior holofote possível para o ato simbólico. Apesar das rígidas leis, o mercado norte-americano é o segundo maior do mundo para o marfim, perdendo apenas para a China, a qual detém próximo de 70% do fluxo comercial.  

Em um dia que ficou histórico e teve enorme peso para a causa ambiental, 1 tonelada de produtos feitos com marfim foram destruídos no meio da Times Square, em New York, na manhã de 19 de junho de 2015

           Se você testemunhar ou desconfiar de pessoas vendendo produtos de marfim, denuncie. E antes de comprar qualquer peça escultural ou utensílio, evitem as feitas por marfim. A caça não vai parar enquanto houver gente disposta a pagar caro por ele.

(1) Sim, o marfim de mamutes é comercializado até hoje a partir dos fósseis desses animais. Como são mais difíceis de serem obtidos, eles possuem os maiores preços no mercado. Só na Sibéria, Rússia, é estimado que existam mais de 10 milhões de mamutes enterrados. 
Fósseis de mamutes são bem procurados por caçadores e contrabandistas
OBS.: Os chifres de rinocerontes, produtos ainda mais valiosos no mercado negro, não são feitos com a mesma composição química do marfim. Eles, são, na verdade, estruturas de queratina, a mesma proteína que forma nossas unhas e cabelo. No artigo relacionado abaixo eu explico melhor sobre o assunto.

ATUALIZAÇÃO (13/09): E um grande censo (Ref.9) feito nas populações de elefantes nas savanas africanas mostrou declínios pesados no número desses animais na última década, em uma taxa negativa de 8% ao ano! O estudo, chamado de Great Elephant Census (GEC) e financiado em grande parte pelos irmãos bilionários filantropos Paul G. Allen e Jody Allen ( injeção em torno de 8 milhões de dólares de investimento), durou cerca de 2 anos e estimou que, entre os anos de 2007 e 2014, 30% dos elefantes presentes em 15 países africanos dos 18 analisados pelo censo desapareceram, ou seja, uma baixa preocupante de 144 mil desses animais. O grande responsável por esse forte declínio é, como já dito no artigo acima, a caça ilegal.

No geral, 90 cientistas, 6 organizações não-governamentais e 2 parceiros de comunicação pública estavam envolvidos no censo, o qual englobou cerca de 93% dos elefantes de savana do continente.. Várias entidades e ativistas ambientais pedem urgência na resolução dos problemas de caça aos elefantes, os quais podem ser extintos em breve no ambiente selvagem caso a tendência atual de declínio populacional continue no mesmo ritmo. Hoje existem em torno de 350 mil elefantes distribuídos nas savanas africanas.
ATUALIZAÇÃO (09/10/16): Durante o encontro da Cites, outro animal também ganhou proteções especiais. Conhecido como Calau-de-Capacete, e nativo da península de Malaca, ilhas de Sumatra e Bornéu, o marfim constituinte do seu bico, chamado de ´marfim vermelho´, é altamente valioso na China, e chega a valer mais de 5 vezes o marfim dos elefantes. Isso faz com que a caça à essa ave seja incessante, fazendo essa espécie de calau estar na lista dos mais ameaçados de extinção. Como são aves bem grandes, chegando a pesar 3 kg, elas são fáceis de serem alvejadas por tiros, facilitando a vida dos caçadores. Só em 2013, foi estimado que mais de 500 dessas aves foram mortas, por mês, no Oeste de Bornéu.

O marfim vermelho é mais fácil de ser trabalhado do que o marfim branco, fazendo com que esculturas bem complexas sejam feitas com eles, aumentando ainda mais o seu valor. Na imagem à direita, abaixo, vemos um caçador sendo preso pela caça ilegal dessas aves, onde também podemos ver os bicos que estavam sendo contrabandeados. (Ref.8)

O Calau-de-Capacete é outra vítima do tráfico ilegal de marfim
  ATUALIZAÇÃO (07/10): O Secretário Ambiental britânico, Michael Gove, anunciou uma consultação para por um fim no comércio de marfim de todas as épocas - tentativas anteriores colocariam um banimento que deixariam o comércio livre para produtos de marfim produzidos antes de 1947.

Algumas exceções ainda serão permitidas, como para instrumentos musicais e itens de importância cultural. De qualquer forma, grupos de conservação ambiental comemoraram muito.

Enquanto o Reino Unido já tinha banido o comércio de presas de marfim não trabalhadas, o bloco econômico também se transformou no maior exportador legal de produtos e antiguidades feitas de marfim do mundo em anos recentes.

De acordo com investigações ambientais, entre 2010 e 2015 mais de 36 mil itens foram exportados do Reino Unido, algo superior a 3 vezes do segundo maior exportador, os EUA.

Grupos de conservação ambiental afirmam que essas vendas estimulam a demanda pelo produto e estão ligadas ao aumento do massacre dos elefantes na África. O Príncipe William também está junto dessa luta contra o tráfico de marfim e desde 2016 vem pedindo para que o governo britânico passe um banimento total nas vendas domésticas.

*Na foto da postagem, esculturas de marfim. Ironicamente, figuras de elefantes cravadas em presas de elefantes massacrados.


ATUALIZAÇÃO (01/02/18): Uma Excelente notícia: legisladores em Hong Kong votaram em grande maioria pelo banimento do comércio de marfim (Ref.11). A decisão muito mais do que bem-vinda pelos ambientalistas entrará em ação gradualmente, onde prevê-se que o comércio de marfim irá ter um completo fim em 2021. A medida segue os vários banimentos do tipo que o governo Chinês vem fazendo na porção continental do país.

O marfim é coletado principalmetne das presas dos elefantes, algo que, nas últimas décadas, está levando várias espécies desse mamífero à beira da extinção. Em Hong Kong, existe um pesado comércio desse material há 150 anos para fins diversos, desde medicinais até para a feitura de esculturas. De fato, esse território chinês é considerado o maior mercado de marfim do mundo.

Só em julho de 2017, autoridades em Hong Kong reportaram a apreensão do maior carregamento de marfim já visto no mundo: cerca de 7,2 toneladas.

Mais de 90% dos compradores de marfim de Hong Kong são da China continental, a qual responde responde pela maior parte das importações mundiais de presas de elefantes.
REFERÊNCIAS
  1. https://www.cites.org
  2. http://www.bbc.co.uk/news/world-us-canada-33209655
  3. https://www.newscientist.com/article/dn4109-poaching-causes-hippo-population-crash#.U1vYUPldWz4
  4. http://www.uic.edu/classes/orla/orla312/BHDTwo.html
  5. http://www2.lbl.gov/ritchie/Library/PDF/Biomaterials%28transparent-dentin%29.pdf
  6. http://www.bbc.com/news/world-africa-36176756
  7. www.nature.com/news/pangolins-and-parrots-among-winners-at-largest-ever-meeting-on-wildlife-trade-1.20775 
  8. http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-37483535
  9. https://peerj.com/articles/2354/
  10. http://www.bbc.com/news/science-environment-41512796
  11. http://www.bbc.com/news/world-asia-china-42891204