Designer espanhola produz couro ecológico com sobras de abacaxi
Uma alternativa aos tradicionais tecidos disponíveis no mercado foi
desenvolvida pela espanhola Carmen Hijosa. A designer encontrou uma
maneira de aproveitar um subproduto da colheita do abacaxi para produzir
fibras de tecido sustentável.
O material é composto pelo caule e folhas do abacaxi, restos que geralmente não são aproveitados. O processo é simples: as folhas passam pelo descasque - onde parte do subproduto gera um fertilizante natural -, e as fibras são separadas e encaminhadas para o processo industrial e assim tornar-se um produto têxtil.
Foto: Divulgação
O resultado é um tecido semelhante ao couro, que pode ser tingido, impresso e tratado para se ter diferentes tipos de textura, podendo ser utilizado na criação de sapatos, bolsas, estofados, entre outras peças. Para produzir um metro quadrado de tecido são necessários cerca de 480 folhas, o que é equivalente ao subproduto de 16 abacaxis.
Nem sempre a sustentabilidade foi uma preocupação para Carmen, que trabalhou na década de 90 como consultora na indústria de artigos de couro das Filipinas. Mas, foi durante esse trabalho que a designer teve contato com as fibras de abacaxi e teve a ideia de fundar uma empresa, a Ananas Anam. A invenção do tecido foi patenteada com o nome de Piñatex.
Foto: Divulgação
Em entrevista ao The Guardian, Carmen afirma que o couro está virando artigo de luxo, pois há menos animais disponíveis do que demanda. Além de ser uma alternativa aos produtos oriundos de origem animal e de petróleo, a designer afirma que seu produto é baseado na preocupação social e ecológica. Ela garante que o ciclo é de aproveitamento e não está usando mais terras para plantar e produzir o material.
O tecido de abacaxi foi lançada em dezembro do ano passado em Londres. Um tênis da marca Puma está entre as peças apresentadas.
Foto: Divulgação
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Foto: Divulgação
Redação CicloVivo
FONTE: www.ciclovivo.com.br
O material é composto pelo caule e folhas do abacaxi, restos que geralmente não são aproveitados. O processo é simples: as folhas passam pelo descasque - onde parte do subproduto gera um fertilizante natural -, e as fibras são separadas e encaminhadas para o processo industrial e assim tornar-se um produto têxtil.
Foto: Divulgação
O resultado é um tecido semelhante ao couro, que pode ser tingido, impresso e tratado para se ter diferentes tipos de textura, podendo ser utilizado na criação de sapatos, bolsas, estofados, entre outras peças. Para produzir um metro quadrado de tecido são necessários cerca de 480 folhas, o que é equivalente ao subproduto de 16 abacaxis.
Nem sempre a sustentabilidade foi uma preocupação para Carmen, que trabalhou na década de 90 como consultora na indústria de artigos de couro das Filipinas. Mas, foi durante esse trabalho que a designer teve contato com as fibras de abacaxi e teve a ideia de fundar uma empresa, a Ananas Anam. A invenção do tecido foi patenteada com o nome de Piñatex.
Foto: Divulgação
Em entrevista ao The Guardian, Carmen afirma que o couro está virando artigo de luxo, pois há menos animais disponíveis do que demanda. Além de ser uma alternativa aos produtos oriundos de origem animal e de petróleo, a designer afirma que seu produto é baseado na preocupação social e ecológica. Ela garante que o ciclo é de aproveitamento e não está usando mais terras para plantar e produzir o material.
O tecido de abacaxi foi lançada em dezembro do ano passado em Londres. Um tênis da marca Puma está entre as peças apresentadas.
Foto: Divulgação
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Redação CicloVivo
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