domingo, 7 de agosto de 2011

O DIA DE COMBATE A POLUIÇAO

14 DE AGOSTO
Foto Anna Almeida

Atualmente, em vastas regiões da Terra, o simples ato de respirar corresponde à abreviação da vida. Sofrimentos de origem pulmonar e alérgica crescem em progressão geométrica. Hospitais e consultórios de especialistas vivem lotados com as vítimas das mais diferentes impurezas. Abeirar-se do escapamento de um veículo é suicídio, tal a adulteração de combustível vigente por aí. Isso sem citar os motores desregulados...

Cidades assassinadas Quando você se aproxima, por estrada, via aérea ou marítima, de grandes centros populacionais do mundo, logo avista paisagem sitiada por oceano de gases nocivos. Crianças e idosos moram lá... Merecem respeito.

No entanto, de maneira implacável, sua saúde vai sendo minada. A começar pela psíquica, porquanto as mentes humanas vêm padecendo toda espécie de pressões. Por isso, pouco adiantará cercar-se de muros cada vez mais altos, se de antemão a ameaça estiver dentro de casa, atingindo o corpo e a psicologia do ser.
Em cidades praieiras, a despeito do mar, o envenenamento atmosférico avança, sem referência à contaminação das águas e das areias... O que surpreende é constituírem muitas delas metrópoles altamente politizadas, e só de algum tempo para cá seus habitantes na verdade despertarem para tão terrível risco.

Despoluir qualquer área urbana ou rural deveria fazer parte do programa corajoso do político que realmente a amasse. Não se pode esperar que isso apenas ocorra quando se torna assunto lucrativo. Ora, nada mais proveitoso do que cuidar do cidadão, o Capital de Deus.
  
As questões são múltiplas, mas esta é gravíssima: estamos respirando a morte. Encontramo-nos diante de um tipo de progresso que, ao mesmo tempo, espalha ruína. A nossa própria.

Comprova-se a precisão urgente de ampliar em largo espectro a consciência ecológica do Povo, antes que a queda de sua qualidade de vida seja irreversível. Este tem sido o desafio enfrentado por vários idealistas pragmáticos. Entretanto, por vezes, a ganância revela-se maior que a razão. O descuido no preparo de certas comunidades, para que não esterilizem o solo, mostra-se superior ao instinto de sobrevivência.

A água está acabando A Tribuna da Imprensa, do veterano Hélio Fernandes, publicou a conclusão de um estudo divulgado pelo instituto independente Worldwatch, com sede nos Estados Unidos: “O gelo ártico perde uma área equivalente à Holanda a cada ano, ou cerca de 34.300 quilômetros quadrados. (...) Como o gelo permanente funciona também como um espelho, refletindo o calor solar e mantendo a temperatura da Terra relativamente fria, teme-se que o atual derretimento multiplique os efeitos devastadores do aquecimento global da atmosfera.

Antes da catástrofe, porém, o gelo derretido já vem causando problemas para cidades que dele dependem para seu suprimento de água potável. Lima, no Peru, é um exemplo dramático. Cada um dos seus dez milhões de habitantes dispõe hoje de apenas três metros cúbicos da água proveniente da geleira de Quelccaya, quando, há dez anos, dali eram tirados 30 metros cúbicos”.Conseqüência do efeito estufa? Uns afirmam que sim; outros, ainda hoje, que não. A verdade é que se trata do resultado da insensatez de gente que não enxerga um palmo adiante do nariz, como satirizava — numa versão da melodia popular de Noel Rosa (1910-1937) — o poeta Pedrinho Bevilacqua, alguns que pensam que sabem, mas não sabem. Desenvolvimento sustentável.
 Atualmente, nem o nosso querido Porto Alegre e muito outras partes do País estão livres da poluição que vem desqualificando o ar. Aliás, numa entrevista concedida à Super RBV, AM 1300, na capital gaúcha, o supervisor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, sr. Maurício Fernandes da Silva, apontou o crescente número de motocicletas nas ruas (veículos ainda desprovidos de catalisadores que reduzem a emissão de poluentes no ar) como um dos principais fatores prejudiciais à qualidade do ar dos porto-alegrenses.

Ao final do bate-papo, indagado sobre como aliar progresso e preservação ambiental, asseverou: “Temos de buscar sobremaneira um conceito já muito difundido de desenvolvimento sustentável. É preciso gerar renda, emprego. Entretanto, equivoca-se aquele que pensa que, para gerar progresso, tenha de poluir o meio em que vive. Hoje, já existem técnicas e métodos em que todos trabalhem na preservação da natureza e ao crescimento econômico. O Planeta em que vivemos não é nosso. É de nossos filhos. Temos, então, de deixar para eles, no mínimo, um mundo melhor do que herdamos de nossos pais”.Que assim seja, pois a destruição da Natureza é a extinção da Raça Humana. Se não suplantarmos o difícil hoje, poderemos ser esmagados pelo impossível amanhã.

Reduzir a poluição é hoje uma das principais preocupações da maioria dos países do mundo. Porém, não obstante a vasta legislação que tem sido publicada visando essa redução, a tarefa não é fácil, pois exige uma ação internacional concertada (recorde-se que a poluição não conhece fronteiras), enorme investimentos e a intervenção de todos os cidadãos, em geral, e das empresas, em particular. E evidente que não se podem fechar as fábricas e mandar parar os automóveis e os aviões. Por isso, a diminuição da poluição tem de passar por um conjunto muito vasto de medidas, de que se dão a seguir alguns exemplos:
  
                          Instalação nas fábricas de dispositivos (catalisadores) que retenham os fumos e os gases, podendo estes ser até reutilizados como fontes energéticas. De acordo com o princípio de que "deve pagar quem polui", esta medida tem já caráter obrigatório em vários países industrializados, relativamente a muitas indústrias;
Utilização de tecnologias alternativas, ou seja, de tecnologias diferentes que reduzam o consumo de energia, tornem a indústria menos poluidora (tecnologias limpas) e valorizem os resíduos;

Aplicação de catalisadores em todos os automóveis novos, de modo a diminuir o máximo de emissão de fumos e gases e a redução da quantidade de chumbo e enxofre nos combustíveis (gasolina, gás óleo). Pensa-se que estas medidas reduzirão entre 70% e 90% a poluição do ar provocada pelos veículos motorizados;
Obrigatoriedade de inspeções periódicas a todos os tipos de veículos automóveis no que respeita aos níveis de poluição atmosférica (nomeadamente a emissão de fumos) e sonora (especialmente sobre o nível de ruído dos tubos de escape), como já acontece em muitos países;

Substituição de alguns produtos químicos industriais perigosos, como, por exemplo, os que têm levado à destruição da camada do ozônio.

Sem dúvida que a aplicação de tais medidas, que não se esgotam aqui, contribuiriam, de modo decisivo, para "uma atmosfera mais limpa" Mas a sua aplicação tem custos elevados, para muitas empresas. Por exemplo, a substituição das tecnologias tradicionais por tecnologias alternativas (limpas), nas unidade fabris já em laboração, exige profundas alterações na estrutura dessas unidades e, por conseqüência, elevadíssimos investimentos, só ao alcance das grandes empresas. 
  
Mas as novas fábricas poderão adaptar, logo na fase de instalação, essas tecnologias alternativas, como, aliás, acontece com os automóveis, em que só os que saem agora das fábricas vêm equipados com sistemas antipoluição (catalisadores) e adaptados ao consumo de "gasolina verde" (sem chumbo). Também a substituição dos produtos químicos perigosos por outros de menor impacto ambiental exige aturadas e dispendiosas investigações, o que acarreta também custos elevados. E é exatamente por isso que têm surgido conflitos entre as instancias governamentais e muitas empresas produtoras de uma vasta gama de produtos químicos destruidores da camada de ozônio. É afinal, o confronto entre a necessidade de preservar o ambiente e a sobrevivência das empresas.

O homem perde-se numa estranha contradição quando vai relacionar-se com a natureza: ele destrói para construir. Essa atitude já se reflete no meio ambiente: rios poluídos por resíduos industriais, a chuva ácida nas grandes cidades, a névoa escura que acompanha o nascer do dia nas metrópoles. Todas conseqüências da irracionalidade humana quando se fala em preservação.

A saúde e o bem-estar humanos estão diretamente relacionados com a qualidade do meio ambiente, isto é, com suas condições física, química e biológica. Entende-se por poluição a deterioração das condições ambientais, que pode alcançar o ar, a água e o solo.
Fonte: Soleis
CONCLUSÃO
A terra uma preocupação constante, é os desequilíbrios ecológicos, provocados pela ambição desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar em local inabitável. Para combater a poluição não e so um dia especifico e sim durante os trezentos e sessenta e cinco dias que vivemos.
Somos levados acreditar que o homem esta muito longe de solucionar os grandes problemas que afligem diretamente uma grande parcela da humanidade e indiretamente a qualquer pessoa consciente e solidária. É desejo de todos nos algo seja feito no sentido de conter essas forças ameaçadoras, para podermos suportar as adversidades e construir um mundo que, por ser justo e pacifico, será mais facilmente habitado pelas gerações futuras.


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