1. APRESENTAÇÃO
Atualmente, o lixo pode ser considerado um dos maiores problemas enfrentados pela população mundial. Assim, a medida para sanar os males do lixo como, por exemplo, a reciclagem, tem surgido por meio de diversos projetos e programas.
A reciclagem e uma forma muito atrativa de gerenciamento de resíduos, pois transforma o lixo em insumos, com diversas vantagens econômicas, sociais e ambientas. Inúmera experiência tem mostrado que a reciclagem pode contribuir para economia dos recursos naturais, alem de possibilitar melhoria no bem estar da comunidade. A reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva os materiais componentes deste tipo de embalagem.
O processo de reciclagem consiste de duas etapas independentes e sucessivas. A primeira delas é a reciclagem do papel e a seguinte a reciclagem do composto de polietileno e alumínio. O papel reciclado pode ser utilizado por exemplo para a produção de papelão ondulado, caixas, papel para tubetes. O composto de polietileno e alumínio pode ser utilizado para a fabricação de peças plásticas, placas, telhas ou, através da sua separação completa via o processo a plasma, para a produção de parafina e alumínio metálico. Placas e telhas recicladas a partir de embalagens longas vida já estão disponíveis no mercado.
1.1 PRINCIPIO FISICO
O alumínio tam a propriedade física de refletir mais de 95% do calor que chega através de radiações, e de emitir menos de dependendo do estado de polimento de sua superfície. A embalagem longa vida é composta por três materiais: papel, polietileno e alumínio, nas proporções, em peso, de 75%, 20% e 5%, respectivamente. A embalagem longa vida é uma embalagem asséptica para o envase de alimentos permitindo sua melhor conservação. Esta embalagem é composta de seis camadas de três materiais: papel, responsável pela estrutura; polietileno de baixa densidade, responsável pela adesão e impermeabilidade entre as camadas; e alumínio, barreira contra luz e oxigênio.
1.2 FOTO DA CAIXA
1.1 RECICLAGEM
De acordo com NEVES (1999), a etapa primária da reciclagem é realizada em uma indústria papeleira, onde as embalagens são introduzidas em um hidrapulper para extração das fibras de papel, que fornecem alta qualidade aos insumos produzidos.
Após retirada das fibras de papel, restam ainda as camadas de polietileno e alumínio para serem processadas. Este material é matéria-prima para a etapa secundária da reciclagem, onde se faz o beneficiamento destas camadas.
De acordo com ZUBEN e NEVES (1999), uma alternativa para a etapa secundária da reciclagem das embalagens longa vida é a extrusão das camadas de polietileno / alumínio, que possibilita a produção de diversos materiais como brindes, coletores de lixo, base de vassouras, entre outros. Outra alternativa é a produção de placas e telhas, objetivo deste trabalho.
TELHAS, CASA
FORRO
1.4 FORMA DE UTILIZAÇÃO:
Como subcoberturas, sob telhados, na forma de mantas feitas com as caixas abertas e coladas lado a lado.
Refletindo o calor e a luz solar incidente, na forma de persianas e cortinas. Em qualquer das formas utilizadas, o material das embalagens não é alterado. Trata-se de uma transformação do material atualmente destinado ao lixo, em material de construção, com uma utilização muito nobre. Portanto, é muito melhor do que uma reciclagem.
Caso de caixa não previamente limpa. O primeiro passo sempre é o de desarmar as caixas estiverem ainda no formato prismático original, de quando continham o leite. Para isto, destacam-se as 4 abas, duas superiores e duas inferiores, e então achatam-nas, para que fiquem planas.
Recomenda-se iniciar a abertura parcial das caixas, abrindo-se a parte superior e inferior, cortando as áreas de colagem superior e inferior, que têm cerca de oito (8) mm de largura, com tesoura grande ou preferencialmente com estilete, o que resulta em um corte absolutamente reto. Cerca de 5 a 10 caixas podem ser cortadas simultaneamente, se for usado um gabarito que garanta a uniformidade do corte. É importante que se objetive uma padronização, e que cada corte seja bem guiado. O objetivo deste procedimento é o de facilitar as etapas posteriores, que será a lavagem por imersão.
1.4.1 IMPORTANTE!
As caixas não previamente limpas que embalavam LEITE INTEGRAL são as mais difíceis de serem lavadas. A gordura do leite adere à superfície interna, sendo necessária uma atuação mais enérgica.
Recomenda-se que sejam lavadas em separado, aumentando o tempo de imersão, e se possível aquecendo a água de lavagem, ou deixando-se o tambor exposto ao sol. Em alguns casos, a acidez da gordura promove a separação do polietileno que cobre o alumínio.
As caixas podem ser inspecionadas ainda antes da lavagem final, para decidir sobre aumentar o tempo de imersão no detergente.
Em último caso, se houver ainda algum resto de gordura, o mesmo será facilmente removido com uma esponja molhada e com detergente de cozinha. De qualquer modo, não haverá mais mau cheiro nem bactérias, devido a ação do detergente e do desinfetante.
1.4.2 COLETA SELETIVA
Evitar transtornos nos lixões e aterro sanitário, Uma vez coletadas através de iniciativas de coleta seletiva estas embalagens pós-consumo são enfardadas e encaminhadas para uma indústria papeleira.
Beneficio ecologico reduçao de espaço e de volume nos lixões e aterros sanitários pelo fato de que a maior parte desta embalagem não é biodegradável, permanecendo muitos anos sob a terra.
Benéficos de economia de energia nos ambientem onde a tecnologia for aplicada, pela menor necessidade do uso de ar condicionado e de ventiladores.
Beneficio social, por criar atividades simples para qualquer idade, incentivar o trabalho manual nas escolas e o artesanato.
1.4.3 FOTOS DAS CAIXAS
2.CONCLUSÕES
Além disso, traz uma série de benefícios econômicos e sociais, relacionado ao menor custo de mercado e geração de empregos relacionados à coleta seletiva e ao processamento dos materiais, possibilitando o resgate da cidadania dos envolvidos e benefícios ambientais, pois incentiva a reciclagem das embalagens longa vida, proporcionando um melhor aproveitamento destes materiais, evitando disposição em lixões e aterros sanitários.
Outra preocupação constante e os desequilíbrios ecológicos, provocados pelos desmatamentos desordenados e que poluem as águas dos rios e etc. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente de tantas agressões, pode acabar por se transformar em local inabitável. Com a reciclagem muitos recursos naturais podem ser economizados.
3. Referências Bibliográficas
1. NEVES, F. L.; “Reciclagem de embalagens cartonadas Tetra Pak”. Revista ‘O Papel’ no 2, pág. 38-45, 1999
2. ZUBEN, F. von; NEVES, F. L; “Reciclagem do alumínio e do polietileno presentes nas Embalagens Cartonadas Tetra Pak”. In: Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio, São Paulo, 1999. anais. São Paulo: ABAL, 1999, pág. 96 – 109.
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