sábado, 25 de abril de 2020

Projeto cria drones para reflorestar áreas desmatadas.

No Brasil professores da Universidade Federal de Rondonópolis projetaram um drone gigante para realizar o reflorestamento de aéreas ambientais prejudicadas.
Uma empresa espanhola está utilizando drones para realizar o reflorestamento de aérea desmatadas ou prejudicadas ambientalmente. O projeto Dronecoria, da Aeracoop, permite que a ferramenta conduzida por controle remoto despeje sementes em locais degradados.
O Dronecoria surgiu na Espanha mas já possui parceiros em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, onde foi construído um drone gigante em madeira compensada e com 1,5 metros de diâmetro e seis motores, o primeiro construído na América Latina e único em atuação na América do Sul.
No Brasil o projeto é tocado por um grupo de professores da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). Segundo informações do biólogo Normandes Matos da Silva, o projeto tem enfoque na recuperação de aéreas que sofreram com degradação.
Construção do drone no Brasil — Foto: Normandes Silva/ Arquivo pessoal
Normandes disse em entrevista ao G1 que o funcionamento do drone ainda está em fase de testes. O professor afirma que estava em contato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar o reflorestamento em aéreas desmatadas pertencentes ao Instituto, porém com a crise do novo coronavírus no Brasil as reuniões tiveram que ser adiadas por tempo indeterminado.
Até o momento, a ferramenta está em atuação somente no campus da UFR. Normandes acredita que futuramente o campo de pesquisa possa iniciar a construção de outros protótipos do tipo para a comercialização.

Como funciona o drone?

Seleção de sementes que são utilizadas no drone — Foto: Normandes Silva/ Arquivo pessoal
A ferramenta realiza a dispersão de sementes, ou seja, ele sobrevoa uma área ambientalmente prejudicada ou desmatada e sobrevoa esse local despejando as sementes no campo.
“Antes da dispersão, nós preparamos todas as sementes. São misturadas três espécies nativas do cerrado do Mato Grosso e incluimos camadas de compostos que permitem a proteção, nutrição e hidratação das sementes para se adequar ao solo”, afirma Normandes.
Fonte: G1

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